quinta-feira, 21 de abril de 2016

De que é construída uma igreja?


De que afinal é construída uma igreja?

            Para alguns ela é feita de pedras, tijolos e cimento, estes são “construtores de templos”, de prédios ou edificações, talvez porque entendam que isto é mais importante, o se ter um lugar...

            Para alguns ela é feita de pedras vivas, gente e amor, estes são como os apóstolos (os verdadeiros dignos de receber este título), entendem que A Igreja, a verdadeira, a Eclésia (Chamados para fora), não é construída para a edificação de egos, não para se erguer uma dinastia, muito menos suas juntas são engessadas, ou cimentas ou ainda concretadas...

            Esta é erigida com pedras vivas, constituídas de corações entregues, unidas e cimentadas com o cimento chamado amor, feito com a água da Palavra de Deus, coberta com o telhado da oração e alicerçada nos fundamentos da fé, fé autentica e viva...

            Não se constrói com julgamentos e fofocas, nem com invejas ou ciumeiras sem fim...

            Onde ser liberal é no sentido libertário, mas nunca libertino ou ofensivo...

            Onde ser tradicional é primar pelas tradições bíblicas e não por costumes inventados por homens, nem defender fisiologismos de neuroses...

            E que prédios, sem gente dentro é só patrimônio que ficará...

            Que cada homem e mulher chamado, lembre-se que lida com pessoas e estas são as pedras mais preciosas para o Senhor amado...

            Que lembremos que fomos chamados a amar uns aos outros e que Jesus mesmo disse: Nisto conhecerão que sois meus discípulos, SE VOS AMARDES UNS AOS OUTROS...
 
 

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Cansaço...

Não espero ser lido neste texto...
Não espero ser compreendido claramente...
Não penso que detenho as respostas, mas sim os questionamentos. O desejo de compreender, a necessidade de poder confiar, mas também a certeza de merecer confiança.
Procuro ser claro, franco, sincero e objetivo, mas às vezes parece que falo outra língua...
Quem dera as pessoas dissessem o que sentem e pensam sem reservas, sem gavetas ou compartimentos secretos...
...
Talvez meu empenho sufoque e minha atenção seja demasiadamente pesada...
...
Não sei e por isto hoje prefiro a imensidão do meu silêncio...sim há silêncio em mim...
O que realmente te espantaria é o que penso e calo...

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Valores invertidos


            Como se chegou a este ponto? De onde surgiu tanto fanatismo e intolerância? Que tipo de “amigo(a)” que exclui, briga e questiona o outro só porque não concorda com sua opinião?

            O “fascista” destes dias não se mostra como dantes, ele se esconde na fachada de pensadores, ou ainda intelectuais defensores de direitos e de “justiça”... mas que justiça?

            Há uma inversão de valores, onde se diz que “se você não concorda comigo, já não gosto mais de você”... Onde os conceitos de amizade e respeito deixaram de ter valor, e mais do que isto, parece que as pessoas deixaram de dar valor as pessoas...

            Uma “ideia” ou ideologia não pode valer mais que uma amizade, e se vale, então é a amizade que não havia...

            Meu desejo é que nestes tempos de mudanças, nestas horas em que temos vergonha dos nossos representantes, dos nossos governantes e as vezes até de alguns amigos que parecem estar cegos, surdos, mas infelizmente não mudos e que sistematicamente repetem o que já parece ser um mantra, uma reza, uma cantilena chata e enfadonha, defendendo gente que não só traiu o povo, como também nem mesmo sabe quem são estes defensores apaixonados e tolos, que entram em embates desprovidos de razão...

            Se ofendem por gente que está lá com a conta recheada, tentando tirar a atenção de suas falhas, com um discurso “democrático”, mas nada prático em termos de coerência...

            Não sou defensor de nenhum “P”, não desejo a queda destes para a roubalheira daqueles, desejo sim que, mesmo que achem que é utopia, saiam todos, que haja uma reforma política, mas mais do que isto, que se valorize aqueles que temos aqui por perto e não atacar o próximo em defesa do distante que nem mesmo sabe seu nome...

            Que hoje, depois da palhaçada de ontem, a gente lembre que quem importa é a nossa família e nosso queridos, e que os “poderosos” pode ter certeza, estão pensando somente nos seus e no seu próprio bem estar...


segunda-feira, 11 de abril de 2016

Para enfrentar as tempestades...e andar sobre as águas


            De repente surge a tempestade, a oscilação das águas, do vento... o caos.

         Seja o mover das ondas ou a fúria do vento, a instabilidade do barco jogado de um lado para o outro...

         O que me chama a atenção no texto de Mateus 14...

24 E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário;

25 Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar.

26 E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo.

27 Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais.

28 E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.

29 E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.

30 Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me!

31 E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?

32 E, quando subiram para o barco, acalmou o vento.

 

...é que na intangibilidade, na instabilidade do momento, onde percebemos um terreno tão volátil que parece que vamos submergir neste mar, neste terreno duvidoso que se vive em todas as situações, em todos os seguimentos...

        Para todos os lados percebemos ondas de desespero, ventos de desolação, onde o barco parece estar para ir ao fundo de um momento para o outro...

        Onde os que eram para ser os “homens de fé”, estavam apavorados, onde os que haviam visto os pães serem multiplicados e a fome aplacada, se desesperavam, mesmo sendo pescadores experientes e acostumados naquelas águas, pareciam mais meninos medrosos...

        Hoje precisamos aumentar a nossa fé e sermos ousados, implacáveis contra a desesperança, irmos além, enfrentarmos as dificuldades e crermos apesar de tudo dizer ao contrário...

        É hora de crermos que não é o terreno que nos dá segurança, mas sim o Deus que firme segura a nossa mão...
 
 

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