Durante muito tempo acreditei que ser sincero era o que desejavam as pessoas. Isto porque eu sempre desejei isto dos outros...
Hoje em dia tenho descoberto que as pessoas tem seus segredos, suas gavetinhas e seus medos... E que não é porque eu acho melhor enfrentar os meus, que as pessoas vão fazer o mesmo...
Então decidi ser brisa e deixar de ser vendaval, suavizar meus tornados e me tornar leve e suave...
Talvez depois de um tempo eu acostume, ou quem sabe perca a força não sei, mas arriscarei por amor...
Quero um tempo de mais sabedoria, maturidade e silêncio...
Deixar os medos e inseguranças de lado...não quero mais mudar o mundo, mudei o meu, e da maneira que fiz me encontrei, mas isto não significa que as pessoas queiram mesmo...
Nem todos desejam aprender a falar com Deus, viver intensa e poéticamente...ver anjos e estrelas cadentes, muitas vezes sem saber qual é qual...e nem mesmo amar de um modo único é realmente o que as pessoas desejam...
Muitos haverão de só querer o que "se adapta" aos seus anseios e não lutarem para ser parte do que tanto sonharam...
Mas talvez a vida seja assim e como sempre pensei eu me adaptarei a tudo que a vida me enviar...foi assim que venci o que venci e aceitei o que não consegui...
Há em mim um silêncio eloquênte e uma fala insistente que opto por calar...as perguntas inquietantes do menino que fui, dando lugar para o silêncio do homem que sou...e assim farei com medos, inseguranças e incertezas...
O que sinto, sou e penso devera me ser perguntado...
Os quartos e sentimentos de solidão, os medicamentos, médicos e grupos ficam para tras...
Os terrores e medos também...
O medo da solidão e do engano se foi...
Então eu seguirei em frente sempre seguirei...
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Deixar para trás...
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