Mais uma etapa se encerra, terceiro semestre, sete cadeiras,
um AVCH e uns dois isquêmicos, uma passagem de três meses numa empresa que
gostaria de ter ficado, onde conheci bons amigos e um voluntariado, novos
alunos, desemprego, benefício negado do INSS e a luta diária de se estar
vivo...
Lamentar, não, de forma alguma!
A construção do
conhecimento é algo complexo, o pensamento de hoje em dia requer que estejamos
sempre aprendendo, crescendo evoluindo. Conhecer através da experiência,
entender a ideia de Hume em sua explicação das impressões é neste momento amparar
o cognitivo na vivência. É hoje em dia, de certa forma já não ter mais muita
paciência com falácias vindas das tribunas, palanques ou mesmo de púlpitos.
Já não tolerar nenhum ‘déjà vu’ de
situações já descartadas, como aquelas mesmas paisagens encontradas ao se
perceber estar perdido, andando em círculos, nos guetos da humanidade desumana,
que discursa suas ‘verdades’ ouvidas, mas não praticadas, com soluções
infalíveis para todos, mas que nunca são utilizadas pelo arauto...
É compreender um pouco o enfado de
Salomão no celebre discurso das vaidades, não por se achar sábio, mas por
perceber que é mesmo deste jeito que a maioria vive e que não adianta nada
querer compartilhar um pouco de conhecimento com quem não quer, pois seria dar
pérolas aos porcos...
É perceber que o melhor mestre é mais
humilde e que o altivo só tem informação e ego inflado,
sendo esta uma boa dica de como ser um bom professor no futuro...
E é também se alegrar com a esposa,
amiga, parceira e colega ao terminarmos esta etapa, depois de termos enfrentado
isto tudo, com sorrisos com gosto de lágrimas de vitória, sabendo que daqui alguns
dias vamos selar esta união em definitivo partilhando um nome da ‘moderna’ para
sempre...