Estes dias têm sido estranhos, parece que as coisas estão
confusas.
Jogadores
milionários jogam sem garra, vontade ou qualquer atributo esperado de quem
joga, de quem compete representando um país. Um outro time de crianças luta
pela vida e comove o mundo inteiro, sem ganhar um tostão...
Um
desembargador num plantão tenta soltar um preso julgado por um colegiado como
se fosse maior que estes, apenas por ser este seu ‘padrinho’ político. Sobre o
juiz que impediu a manobra a presidente do partido do preso disse que este
estava cometendo um ‘crime’, como se o preso não tivesse...
As
palavras tomam sentidos diversos dependendo de quem fala e sobre quem ou o que
fala. Uma coisa é golpe, outra semelhante, feita por alguém de nosso afeto é
defesa de direitos. Um país que dá auxilio reclusão para o criminoso, nega
auxilio doença para uma pessoa com AVCH, por falta de carência. Será que o
preso tem carência?
Milhares
de absurdos são ditos e propagados dia a dia pelas redes sociais. É como se “Barrabás”,
partidário dos ‘zelotes’, ladrão e assassino não só ganhasse a liberdade, mas
ainda virasse o ‘messias’ esperado. Onde milhares de militantes escrevessem nos
seus perfis nas redes sociais: Fulana Ladrão Barrabás...
Além
disto ainda tomando o relato do julgamento de Jesus, hoje pedem a soltura do
ladrão para concorrer com o fariseu...
É
interessante o total e preocupante quadro nacional, estamos perto de novas
eleições e não há em quem votar, pelo menos para quem tem uma cabeça que pensa
e um pouco de vergonha na cara. E o pior é que é um desfile de egos inflamados
e de hipocrisia sem medida.
Falta
vergonha na cara no futebol, na política e na religião. Mas falta também no
atendimento da saúde, nos bancos e até no comercio. Falta decência e bom senso.
As pessoas se identificam com ladrões e falam em honestidade e crimes (dos
outros). Se associam com preconceituosos e falam em direitos humanos (dos
amigos apenas).
E
o pior, erguem mãos aos céus e falam em nome de deus (talvez seu dEUs apenas) mas não estendem as mãos ao
que precisa...
Talvez
eu tenha que concordar com o mestre Yoda mais uma vez:
“Feliz
fique por aqueles que na Força se transformam.
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