Tenho escrito menos ultimamente, pelo menos no sentido de
textos reflexivos, pois estamos em meio a uma campanha eleitoral. Sempre estive
mais na posição de quem iria votar, e vou obviamente, mas desta vez estou
concorrendo também. Mas não quero falar disto hoje.
Quero falar de nossa necessidade de sermos aceitos.
Passamos o dia inteiro, desde que ajeitamos o cabelo pela
manhã até a hora em que deitamos no travesseiro e nos permitimos descabelar
outra vez, buscando a aprovação das pessoas. Até os que dizem não se importar,
sucumbem diante da reprovação. É algo meio a frase do Renato Russo que diz que “quantas
chances desperdicei, quando o que eu mais queria ERA PROVAR PRÁ TODO MUNDO QUE
EU NÃO PRECISAVA PROVAR NADA PRÁ NINGUÉM”...
Nossa necessidade persistente de sermos aceitos, nos leva
a camuflar muitas vezes nossas verdadeiras intenções e motivações. Mas o mais
interessante é que quanto mais uma pessoa tenta parecer o que não é, mais ela
evidencia sua falsidade. Então, neste período eleitoral, te convido a refletir
a respeito dos candidatos, inclusive a meu respeito, e suas atitudes
comparando-as com suas ações.
Não abra mão da verdade, do verdadeiro, do autêntico e
principalmente do sincero. Não se deixe enganar, não se venda. Eu acredito
muito que as se as pessoas prestarem atenção saberão em quem votar, em quem
acreditar e a quem dar o direito de te representar. Somos o que somos e não uma
imagem criada pelo filtro do momento político. Pense nisto e uma ótima semana.
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