Não, eu não tenho uma fórmula ou
método para sairmos, sabemos de antemão que o único jeito é nos cuidarmos e
cuidarmos dos nossos. Fazendo o que já foi dito incansável mente: álcool em
gel, máscara e evitar aglomerações.
Mas minha reflexão é sobre como
estaremos quando isto tudo acabar?
Não teremos mais muitas vozes e
menos rostos para ver. Não teremos mais muitos amigos, irmãos, mães, avós e
tios. Não teremos mais muitos cantores e atrizes e uma infinidade de
profissionais de todas as áreas que partiram...
Mas como estaremos, como seremos?
Teremos aprendido lições e quais lições?
Espero sinceramente que tenhamos
aprendido que:
- Políticos só se importam com eles
mesmos e com seu bem estar. Pois fizeram a campanha eleitoral mesmo arriscando
a vida de eleitores. Garantiram seus ganhos, seus aumentos e vantagens e
ignoraram as necessidades da população. Seguiram se elegendo com mentiras e
falsas promessas. E quando posam em fotos destinando verbas como se fossem bem
feitores, o fazem com o dinheiro do povo, dos nossos impostos (porquê não doam
os salários ao invés de ‘verbas’?). E o pior deixaram chegar ao ponto que
estamos (UTIs lotadas e sem mais insumos para intubar novos pacientes).
Será
que aprenderemos a votar? Será que deixaremos de ser idiotas e daremos um
grande não para eles nas próximas eleições?
- Líderes religiosos que ficaram milionários
oferecendo curas e libertação em troca de dízimos e ofertas, hoje sumidos, se
vacinam em Israel. Edir, R.R, Valdemiro e outros tantos líderes de cegos, sem
poder e sem honra. Apóstolos, ou melhor após tolos.
Será que aprenderemos as lições do
evangelho? Que Jesus está em nossos corações e não em templos e que Ele não nos
pede nada em troca senão o amor ao próximo. E que este amor ao próximo não é
fazer ações sociais e se promover nas redes sociais, pois quem faz suas obras
diante dos homens já recebeu sua recompensa. Será que os repudiaremos? Será que
aprenderemos que não precisamos seguir ninguém aqui nesta terra para sermos
abençoados?
Espero sinceramente que o povo que
sobreviver seja mais humano, mais gente boa, mais sincero e honesto, altruísta
e empático. E que compreendamos que ou nós evoluímos ou ficaremos muito tempo
penando, lamentando e lambendo as feridas, sem ter aprendido nada.
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