Qual o limite de
nossa resistência?
Até onde será que podemos aguentar, sem sermos destroçados
pelas circunstâncias?
Há momentos em nossa vida que parece
que ninguém consegue se pôr no nosso lugar e ter empatia com a gente... Onde
parece que não temos condição nem capacidade alguma de comunicar o que estamos
sentindo, nem o que nos está incomodando...
Quando percebemos que todos nossos
apelos soam como cobranças para as pessoas que nos rodeiam, quando o tempo com
a gente, ou melhor para a gente não existe de forma efetiva... Mas basta surgir
um interesse que lá se vão achando tempo...
Quando nosso clamor, apelo ou pedido
causa reações adversas e não conseguimos mostrar o que tanto precisamos...
Entretanto mesmo em meio ao temporal
a vida não para, não dá trégua nem refresco, não nos permite conforto... Onde
as muitas vozes e apelos têm que ser atendidos, mesmo em detrimento de nós
mesmos...
Quando o peito está por explodir de
tanta aflição e ainda assim o alento não vem...
Nestas horas haveremos ou de sucumbir, ou de
transcender...
Nestes momentos ou haveremos de falir,
fracassar e desistir, ou encontraremos uma pequena esperança, uma fagulha de
força ou mesmo uma mínima semente de fé...
Quando tudo ao nosso redor parece
gritar: Desista, você foi vencido!
Quando estar com a gente se torna
difícil...
Nestes momentos apenas o silêncio de
uma prece, o murmúrio de uma oração, ou apenas um meditar na profundidade de
nosso oceano interior é que nos acalentará a alma, e trará refrigério ao nosso
corpo, quem sabe algum alento...
Que quem abençoa seja merecedor de
alguma benção...
Que quem dá receba alguma dádiva...
E que quem tanto ama seja compreendido
e não julgado...
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