domingo, 15 de fevereiro de 2015

Muito mais que 50 tons

            Não assisti, nem li ainda 50 Tons de Cinza, apenas por falta de oportunidade, mas sei que é o novo frisson de homens e mulheres ao redor do mundo. Não pensem que este texto é algum tipo de crítica ao filme e muito menos ao livro...longe de mim, afinal penso que todo crítico é um frustrado no assunto...
            Minha proposta aqui também não é enaltecer a obra sado onde Grey e Anastácia fazem suas performances com maestria...
            Mas sim chamar homens e mulheres a pensar em que tom querem viver, 50? Cinza? E a infinidade de números que sobram? E as nuances das mais inimagináveis cores que existem a ainda podem ser criadas?
            Por que não conclamar seu parceiro a ser seu fetiche e você o dele? De que adianta ser motivado por mais uma ‘onda’ ou tendência?
            A pegada é boa também, mas e a poesia? O fazer amor com todos os sentidos? Olhares seduzem, por que não aprender a falar com eles durante o amor?
            Já escreveu poesia com seu néctar dentro de sua amada?
            Já declarou seu amor se acabando com seu marido?
            E o que dizer da eletricidade dos dedos? Cheiros e gostos possíveis ao casal que se ama?
            Por que apenas ser determinado pela criatividade de alguém, quando você foi dotado de criatividade e imaginação sem limites...
            Não me limitarei a modismos, embora não haja mal em saboreá-los, ser escrava apenas? Pode ser princesa (muito bem amada na cama), canção e melodia, verso e prosa, num verdadeiro poema corporal e de alma.
            Por que fazer amor só com o corpo se pode haver (e há) uma união de alma sentimento e até espiritual... Ou não sabe que não trocamos só fluidos, mas alma e sentimento?...
            Já falou uma poesia, mesmo que não rimada, apenas de palavras carregadas de emoção, ao ouvido da sua parceira?
            Para que desejar justamente aquela ou aquele que não se tem? Se sabemos que queremos sempre mais por que não ser sempre mais e mais para a pessoa que está com você?
            Ter um orgasmo olhando para a pessoa que esta ali e saber que é justamente esta pessoa, e mais ninguém naquele momento que você deseja.
            Não se pode querer ter um Grey ou Roucke, se não se propuser a ser uma Anastácia ou uma Kim, e ainda assim não será você...

            Amar não é imitar é viver e ser, não é querer é dar e se entregar plenamente e sem reservas a quem amamos...e aí não haverá limites de tons, nuances ou qualquer coisa no seu relacionamento...ame e só!

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