Razões
Nada pode definir o que nos move, ou o
que move qualquer pessoa. Tentar justificar nossas atitudes só será válido se
tivermos a mesma coerência em relação aos outros.
Ninguém deseja ser enganado, mas
muitas vezes omitimos coisas por puro medo de ser julgado, mas no momento
seguinte damos nosso vaticínio sobre o mesmo erro quando contra nós: culpado!
Dizer que amamos é também abnegar-se
em prol da felicidade do outro, não existe amor sem altruísmo e doação.
Vejo filhos e filhas falarem que amam
seus pais e mães, desde que estejam sendo beneficiados de alguma forma, e a
felicidade deles não afete a deles mesmos.
Vejo gente dizer que ama filhos dando
coisas, sem ter paciência para ouvi-los por um instante sequer.
Temos hoje em dia, cada vez mais, um
tipo de amor egoísta, com sentimento de posse e invejoso. Onde a única coisa
realmente importante é o próprio bem estar.
A política só busca seus interesses e
não o do todo. A religião não “religa” mais nada, antes separa, condena e
aniquila.
Pais e filhos perdidos em uma geração
perdida e sem valores...
Mas o que fazer afinal? De que forma
enfrentar esta vida moderna?
Como enfrentar os “fakes”, não só os
da internet, mas estes criados no dia a dia para se vender a si mesmo, por
muito mais do que valemos?
Como acreditar em quem não acredita
nem em si mesmo?
Nos resta apenas tentar evoluir e
crescer, deixar as meninices e as mazelas. Escolher sermos melhores hoje do que
havíamos sido até ontem. E melhores ainda amanhã quando amanhecer...
Não podemos mudar o mundo, mas podemos
mudar a nós mesmos a cada dia e aprendermos a viver na razão da emoção, sem
pensar que somos o centro, não só do universo, mas de qualquer coisa que seja,
afinal só seremos algo se formos importantes e confiáveis pelo menos para uma
pessoa...
Viver é muito mais do que existir
apenas...Viva!
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