sábado, 7 de março de 2015

Ainda Sobre o Professor Régis...

Indignação e brado pela paz... Não tem como definir de outra maneira o que aconteceu nesta semana aqui em Butiá. Um assassinato hediondo que pôs nossa cidade na mídia da pior maneira possível. Quando se pensa que o autor do disparo já havia sido pego duas vezes anteriormente, nas duas por uso de arma de fogo e por ser menor foi liberado, e teve outra vez acesso a uma arma, não há como questionar:
- Não deveria ter sido feito algo mais incisivo? - Aos 16 anos podem votar e ser beneficiário de programas do governo, mas ser responsabilizado por um crime não?
- Um pai ou professor não pode ser firme com uma criança é considerado maus tratos, mas esta mesma criança faz o que bem entende e tudo bem? E aí eu pergunto se a gente vai deixar assim? A impunidade e o descaso com a vida rolar solta... Tem gente que quer defender direitos de presos, disto e daquilo, ah faça-me o favor!!!
Está na hora de se fazer alguma coisa de fato?
O velho “exemplar” de nossos pais se tornou espancamento e má educação e rebeldia se tornou direito dos pequenos... Não sou a favor de bater, mas uma mão firme no ombro, uma voz de autoridade está em falta nos dias de hoje. Estamos rumando para um estado de caos generalizado, professor sendo assassinado covardemente pelas costas no centro da cidade?
Da “cidade da gente”? Sim lamento informar, mas foi aqui, com gente que a gente conhece bem, com gente do bem, e bem aqui no centro, quase na frente da igreja... Sim isto hoje é um fato ocorrido diante da gente, simplesmente porque este imbecil "automarginalizado" se indispôs com o Régis, e resolveu dar uns tiros, já tinha dado em dezembro, já tinha dado semana passada... E como parece ser verdade, no Brasil não dá nada, quem rouba concorre, quem corrompe ganha, quem obedece, com o perdão da expressão “se ferra”. Não é só uma questão política, é social e cultural, vem aí uma geração do “eu faço o que quiser”, e quanto a nós?
Bom a gente compra grades maiores (quem tiver como), se desarmar (risos, para sobrar mais para os bandidinhos) e reza e ora muito de acordo com sua fé, pedindo livrai-nos do mal... Para encerrar quero dizer que conheci o Régis Coutinho, desde sempre, uma cara do bem, educador e amigo, gentil e sensato. Não merecia isto, mas já ouvi curiosos, bocas de lixo falando bobagem e digo uma coisa com toda certeza: Ele não fez nada, ninguém fez nada, somente estes “menores”... Menores de alma, de bondade, de educação, menores em tudo e me atrevo a dizer que são uns “nada”, um zero absoluto resultado de um sistema precário e uma falta de caráter generalizada.
Que me condenem os “defensores de direitos” das “crianças e adolescentes”, mas se fossemos mais firmes, mais severos e punitivos, isto não aconteceria. Não acho que seja um problema das polícias que eu sei bem fazem o que podem, mas sim de um sistema e uma cultura do não dá nada...

Lamentável mesmo!

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