Indignação e brado pela paz... Não tem como
definir de outra maneira o que aconteceu nesta semana aqui em Butiá. Um
assassinato hediondo que pôs nossa cidade na mídia da pior maneira possível.
Quando se pensa que o autor do disparo já havia sido pego duas vezes
anteriormente, nas duas por uso de arma de fogo e por ser menor foi liberado, e
teve outra vez acesso a uma arma, não há como questionar:
- Não deveria ter sido feito algo mais
incisivo? - Aos 16 anos podem votar e ser beneficiário de programas do governo,
mas ser responsabilizado por um crime não?
- Um pai ou professor não pode ser firme com
uma criança é considerado maus tratos, mas esta mesma criança faz o que bem
entende e tudo bem? E aí eu pergunto se a gente vai deixar assim? A impunidade
e o descaso com a vida rolar solta... Tem gente que quer defender direitos de
presos, disto e daquilo, ah faça-me o favor!!!
Está na hora de se fazer alguma coisa de
fato?
O velho “exemplar” de nossos pais se tornou
espancamento e má educação e rebeldia se tornou direito dos pequenos... Não sou
a favor de bater, mas uma mão firme no ombro, uma voz de autoridade está em
falta nos dias de hoje. Estamos rumando para um estado de caos generalizado,
professor sendo assassinado covardemente pelas costas no centro da cidade?
Da “cidade da gente”? Sim lamento informar,
mas foi aqui, com gente que a gente conhece bem, com gente do bem, e bem aqui
no centro, quase na frente da igreja... Sim isto hoje é um fato ocorrido diante
da gente, simplesmente porque este imbecil "automarginalizado" se indispôs com o
Régis, e resolveu dar uns tiros, já tinha dado em dezembro, já tinha dado
semana passada... E como parece ser verdade, no Brasil não dá nada, quem rouba
concorre, quem corrompe ganha, quem obedece, com o perdão da expressão “se
ferra”. Não é só uma questão política, é social e cultural, vem aí uma geração
do “eu faço o que quiser”, e quanto a nós?
Bom a gente compra grades maiores (quem tiver
como), se desarmar (risos, para sobrar mais para os bandidinhos) e reza e ora
muito de acordo com sua fé, pedindo livrai-nos do mal... Para encerrar quero
dizer que conheci o Régis Coutinho, desde sempre, uma cara do bem, educador e
amigo, gentil e sensato. Não merecia isto, mas já ouvi curiosos, bocas de lixo
falando bobagem e digo uma coisa com toda certeza: Ele não fez nada, ninguém
fez nada, somente estes “menores”... Menores de alma, de bondade, de educação,
menores em tudo e me atrevo a dizer que são uns “nada”, um zero absoluto
resultado de um sistema precário e uma falta de caráter generalizada.
Que me condenem os “defensores de direitos”
das “crianças e adolescentes”, mas se fossemos mais firmes, mais severos e
punitivos, isto não aconteceria. Não acho que seja um problema das polícias que
eu sei bem fazem o que podem, mas sim de um sistema e uma cultura do não dá
nada...
Lamentável mesmo!
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