Sobre borboletas
Que nos transformemos
Que saibamos sempre
Que toda dificuldade nos torna
Ou melhor ou não
Que saibamos o que foi o
casulo
E possamos distinguir entre
metáforas
E transformações
Que arrebentemos o casulo
Sem danificar nossas asas
Que saibamos que ele preparou
nosso voo
E que sempre possamos perceber
as intempéries
E saber que também fazem parte
de tudo
E reconhecer a voz do vento e
do trovão
Que fala de Deus
Mas que também chora quando
não entendida
Apenas por que queria o melhor
E sempre saber que a
transformação se não for completa
Talvez a asa não esteja pronta
E jamais depois de ouvir o
vento soprar nossas asas
Desejar as lembranças do tempo
do casulo
nem a vida de lagarta
....
o amor sempre fala através do vento...
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