sexta-feira, 6 de março de 2015

Sobre borboletas

Sobre borboletas
Que nos transformemos
Que saibamos sempre
Que toda dificuldade nos torna
Ou melhor ou não
Que saibamos o que foi o casulo
E possamos distinguir entre metáforas
E transformações
Que arrebentemos o casulo
Sem danificar nossas asas
Que saibamos que ele preparou nosso voo
E que sempre possamos perceber as intempéries
E saber que também fazem parte de tudo
E reconhecer a voz do vento e do trovão
Que fala de Deus
Mas que também chora quando não entendida
Apenas por que queria o melhor
E sempre saber que a transformação se não for completa
Talvez a asa não esteja pronta
E jamais depois de ouvir o vento soprar nossas asas
Desejar as lembranças do tempo do casulo
nem a vida de lagarta


....
o amor sempre fala através do vento...

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