Diante disto fiquei refletindo sobre
esta falibilidade irrefutável. Aprendemos por anos a fio a manter nossos dogmas
e doutrinas, sejam elas quais forem, independentemente de segmentos ou qualquer
outra coisa.
Mas como definir de maneira inequívoca
nossas crenças? Como afirmar, sem nenhuma sombra de dúvida de que “estamos
certos” e os outros não?
Com
o tempo e o amadurecimento de nossa fé percebemos que não é uma questão de
certo ou de errado.
Qual é a garantia de qualquer um de
nós sobre nossas crenças? Como poderíamos garantir que o céu ou o inferno como
concebemos é exatamente assim? E se não for?
Tenho para mim que haverão, para
todos os segmentos doutrinários, grandes surpresas nos mais diversos aspectos.
E se de alguma
forma, cada um dos segmentos estiverem errados? Ou se todos estiverem certos?
Talvez pensem que estou louco, mas
podem ter certeza que não estou.
Nesta semana mesmo aconteceram
coisas que me fizeram rever conceitos. Tenho uma fé simples e objetiva, não
mais baseada em dogmas, mas sim na fé. A fé hoje é o que mais falta para a
humanidade. Sair dos guetos do fanatismo e da intolerância religiosa, assunto
este tratado por cada uma das figuras símbolo das diversas ramificações
doutrinárias.
Pena é que vivemos hoje em dia a
falta de fé e de amor. Falta hoje a fé no amigo, no filho, na esposa, no
marido, a fé no professor e até nas autoridades...
Falta a fé em si mesmo e a fé num
Deus de amor e paz, quando a maioria das guerras e discórdias provem de
disputas religiosas...
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