Talvez a mais
difícil tarefa que temos é evoluir, crescer e transcender nossas limitações. Descobrir
meios e conhecimento e porque não dizer auto conhecer-se, demanda muita energia
e dedicação.
Muitos
acreditam na evolução, eu particularmente sou criacionista/evolutivo, ou seja,
acredito na criação, mas que evoluímos se nos dispormos, não vejo macacos
virando gente, nem a perda de membros em ‘desuso’, mas vejo gente se adaptar a
perdas de membros inteiros.
Mas a evolução que
me refiro aqui é a de nobreza, de caráter e de melhorar a cada dia. Não é nada
fácil, na verdade é muito difícil mesmo, depende de uma grande dose de
dedicação e de auto avaliação constante. Perceber-se errado e corrigir é
definitivamente algo extremamente difícil para todos nós.
Aquele que decide ‘evoluir’ e crescer,
aprender e transcender é mais exigido, cobrado e incompreendido que todos os
outros. Quem opta por ser gentil, se se exaspera é logo cobrado, enquanto o “ogro”
a gente cuida para não incomoda-lo e acaba sendo quase servil a ele.
Do nobre se espera nobreza o tempo
todo, mas nem sempre a superioridade é fácil. Para quem realmente deseja
melhorar, parece que a vida entra numa grande prova para esta pessoa.
Por vezes me parece que não se pode ter
‘um dia ruim’ ou uma resposta ‘atravessada’... Ser “afinado” para ser um
diferencial, ou tentar ser alguém ‘de bem’ faz com que precisemos ser ‘esticados’,
levados aos nossos limites e enfrentarmos nossas mais íntimas dificuldades.
Como no processo de afinação de um ‘instrumento’ musical, há um pressiona e
alivia a pressão constante, que por vezes nos esgota e nos deixa a ponto de
arrebentar a corda e acabar por dar um ‘som’ desagradável...
Que
tenhamos paciência e fé uns nos outros, entendendo os momentos ruins, as
situações de estres e dando a quem se esforça crédito maior e não tolerando o
que não está nem aí, o mal educado e que não se importa em detrimento daqueles
que estão dando seu melhor, mesmo que estes, por vezes estejam em seu limite.
E se estamos dispostos a crescer,
teremos inevitavelmente que trilhar este caminho sozinhos ou com bem poucos
colaboradores e muitos críticos e acima de tudo nunca esperarmos um rigor menos
para as nossas falhas, embora seja sempre preciso aceitar a falha de todos sem
no entanto nos contaminarmos...
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