Tudo que se
posterga, adia e se deixa para depois tem um “que” de ‘menos importante. O que
de fato nos importa e nos interessa deve sempre ocupar um lugar prioritário em nossa
vida, sejam pessoas ou decisões.
Se deixa para depois o que é inevitável
de se deixar, ou seja, aquilo que não está em nossas mãos. Algo que não está
nas dependências do ‘nosso domínio’ ou que não depende de uma ação nossa. No
mais, tudo que se pode fazer, decidir, proceder ou dizer e que de uma forma ou
outra poderá mudar uma situação ou condição deve ser feito, dito e ter de nós a
atenção.
A postergação é prima irmã da displicência
e do descaso. Quem realmente deseja mudar uma situação toma uma atitude ou seja
age. Não de qualquer maneira, mas não posterga, não fica acreditando que ‘as
coisas se resolverão’ com o tempo.
Nada do que é nossa responsabilidade
será resolvido por alguém ou por si só. Podemos
ter absoluta certeza que nada, absolutamente nada, se resolve por si. Aquilo que
depende de uma ação, atitude ou intervenção nossa não acontecerá se não o
fizermos.
Temos que tomar a atitude hoje para
resolver o que tem que ser resolvido, desde os pequenos concertos nas torneiras
ou calhas até as angústias da alma. Sejam relacionamentos (amizades, afetos ou
desafetos), sejam responsabilidades (profissionais, projetos ou familiares) e
ainda todas nossas feridas e dores internas merecem nossa atenção. Inclusive nossa paz de espírito e mente...
Hoje! Até porque amanhã pode nem mesmo chegar, que
garantia temos afinal?
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