E então o ano acaba, se tem a impressão
de ser um tipo de fim e recomeço, um “restart” do tempo, um suspiro do relógio,
um tipo de meia noite do ano inteiro...
Muitos ficam na espera, outros já estão
pra lá de Bagdá ou de Singapura, ou ainda simplesmente pra lá de qualquer
lucidez...
Outros estão agora se revirando de um
lado para outro sem saber se fizeram o que deviam fazer, se aproveitaram as
oportunidades e fizeram as escolhas certas ou as erradas...
Alguns se penitenciam dos próprios
erros, uns avaliam os erros dos outros em relação a si e ainda muitos se
afligem pela falta de coragem por não ter arriscado, apostado, perdoado, dito,
calado ou feito milhões de coisas que foram ou serão relegadas para depois e depois
“ad infinitum” e por não saberem que
o único e verdadeiro momento que se pode ter nas mãos por um milésimo de
segundo é o agora, o hoje o nosso eterno e efêmero “presente” e o que advir deste momento, de resto tudo o mais não
está em nossas mãos vacilantes...
Por isto que hoje, neste tempo chamado agora,
este ínfimo momento que detemos na nossa pálida ideia de viver, que neste
inteirim possamos arriscar um
pouco, apostar nossas fichas, perdoar tudo e mais um pouco, dizer isto e tudo
mais que precisa ser dito, calar o que de forma alguma fará diferença e fazer
tudo o que nos for possível para que o amanhã, o novo dia, semana, mês e ano
sejam os mais felizes possíveis...
Feliz
2016 a cada amigo, amiga e a todo que ler este pequeno texto... Z&G