Nestes dias em que ser “espiritual”
ou “espiritualizado” é moda e aparentemente todos sabem tudo de tudo,
percebe-se uma diversidade de seguimentos de espiritualidade e dentro dos
seguimentos uma infinidade de linhas de pensamento...
Por um lado há muitos que vivem
apenas dentro do pragmatismo, sem perceber que existe sim, um mundo muito maior
do que aquele que nossos olhos podem perceber. Não atentam para as maravilhosas
dádivas e sinais indiscutíveis, aos quais devemos sim seguir para uma vida
muito mais interessante e boa...
Por outro lado, alguns “espiritualizam o óbvio” e querem
sinais, direções e orientações sobre aquilo que Deus já nos dotou de capacidades
e de ferramentas, de conselhos e conselheiros, de material para estudo e da experiência
adquirida pelos nossos semelhantes...
Deus jamais vai mandar o anjo que
não vemos, se nem mesmo ouvimos a mula, mais capaz que nós enquanto “profetas”. Aqueles que pretendem ser espirituais jamais
alcançarão esta espiritualidade se são incapazes de atentar aos muitos humildes
enviados para nos ensinar a cada dia.
Quem não ouve os mais experientes não
está pronto para anjos ou teofanias mais intensas. Espiritualizar o óbvio é
esperar “ser tocado para ajudar o
necessitado” ou “sentir no coração que deve fazer o bem”.
O bendito
povo de Deus, dos quais busco fazer parte, segue nestas duas correntes também,
mas com um agravante muito triste: Deixar de falar o que fomos chamados a
proclamar, a saber o amor, o perdão, a esperança e a fé, ou seja, as boas novas
do Reino de Deus e falar e falar de fábulas, de coisas inventadas até mesmo por
pessoas que “trollam” os desavisados,
os incautos que não se dão ao trabalho de pesquisar a fonte de onde tiram estas
“invencionices” e divulgam até mesmo nos púlpitos e altares das igrejas, lugar
este dedicado a palavra de Deus...
Acredito de todo o meu coração que
está na hora de fazermos o que viemos fazer e parar de nos preocuparmos com
coisas sem sentido.
Foi para a liberdade que fomos chamados, não
voltemos a jugos de servidão. Como
é mencionado em Gálatas sejamos livres, livres para adorar, livres para viver e
livres para libertar e não para atar fardos.
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