domingo, 28 de fevereiro de 2016

Sempre há...


Sempre há um sentimento novo a ser cultivado

Sempre há um novo aprendizado

Sempre existe uma nova forma de se ver o mundo

De se enxergar a vida

De se observar as pessoas...

Sempre há uma estrada nova

Um novo desafio, um novo texto

Uma nova página a ser escrita

Uma nova canção a ser cantada

Um nível mais alto de se acreditar

Uma fé maior...

Uma nova rendição...uma nova entrega

Sempre e a cada dia há um novo de Deus

Para mim e para ti...

Sempre há uma nova alternativa

Basta prestar atenção...

Sempre tem alguém que precisa de sua ajuda...

E sempre que você ajuda, se doa e ama...

A vida trará para você o que precisa

Mesmo que não como você esperava

Mas sempre será o que precisa

AGRADEÇA

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Aceite os outros se quer ser aceito...


       Como é difícil para as pessoas perceberem os próprios erros, mas tentar intimidar e oprimir os indefesos é fácil...

        O “depreciar” ou como dizem “bullyng” na própria família é no mínimo uma insensibilidade, para não dizer um crime...

        Mas o que eu mais acho engraçado é que quem realmente importa, ou melhor quem se importa, jamais faz isto, quem faz isto quase sempre é um poço de amargura, incapazes de ver além da aparência, além do visível, como já disseram “ o essencial é invisível aos olhos”...

        E ainda diz “se seus olhos forem maus, todo seu interior será de trevas”, e por isto entendo que quem não consegue enxergar a beleza de uma pessoa, independentemente de seu peso, cor, ou mesmo qualquer que seja a aparência...

        Aprendi que quem é incapaz de ver além da aparência nem mesmo merece minha atenção.  Perceber a grandeza de uma pessoa é também ser grande. O bullyng não vem apenas em agressões diretas, principalmente nos círculos mais próximos, onde esconde-se na pseudopreocupação pelo bem estar do outro, quando na verdade se está ferindo sua autoestima e seu bem estar...

        Amar é ir além de todos os limitadores...

        É aceitar de todas as formas...

        É estar junto nos momentos mais difíceis, sem julgamentos e condicionamentos...

       

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Tentam Calar...


Desconstruir, desfazer, desaprender ou tão somente destruir?

         Quando o “construtivismo” apareceu e começou a ser propagado, a proposta era “deixar livre para aprender”, de acordo com suas preferencias e ou interesses. De uma maneira simples isto ajudava quem por exemplo “ia bem” nas humanas e não ia nas exatas. Havia uma valorização das artes e da cultura e do aprendizado livre...

         O que se tem visto hoje é uma exacerbação do “ser livre” apenas sem aprendizado, sem bases, sem parâmetros ou regras quaisquer que sejam...

         Se cuida para não “traumatizar” o imbecil e se limita o pensador. Se permite escrever como quiser, mesmo com erros de escrita, gramática, semântica e até de concordância, desde que se “concorde” com os criadores de caos e com o governo desgovernado, mas se pune o premiado jornalista, que não peca no uso das palavras mas discorda dos infames...

         Onde se pune o pai severo, mas protege o menor delinquente, onde se vê os direitos dos opressores e não dos oprimidos...

         E neste quadro triste e degradante se percebe o macular de nossa pureza e inocência, de uma forma tão horrenda que nos parece que tudo está de cabeça para baixo, onde parece que quem luta por direitos, só luta pelos direitos dos bandidos...

         “Vivemos num país sedento, num momento de embriaguez”, onde os que lutavam contra a ditadura viraram novos ditadores, que lutavam contra a corrupção, quando semianalfabetos, se doutoraram em roubo e mentira...

         Onde quem pensa é perseguido e quem aplaude pode ser até bandido que sairá impune...

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Pode ter certeza...

   Em todo tempo e na maioria das situações, podemos ter certeza de que jamais agradaremos a todos e poucas vezes agradaremos totalmente quem quer que seja...
   Todos percebem nossa intolerância, mas poucos percebem o que nos leva a isto...
   As pessoas sempre esperam mais mesmo que já estejamos dando tudo que temos...
   Me pergunto até que ponto realmente sou compreendido...
   Talvez quando nos entregamos totalmente não percebamos as reservas mantidas pelos outros...
   Sei que o meu máximo é insuficiente se o medidor for além de mim...
   Como seria mais simples se as pessoas percebessem a gente como esperam aer percebidas...

   "De tudo que se deve guardar, guarde o seu coração, pois dele procede o bem e o mal"

    "Tenho toda certeza que não sou daqui"

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Como compreender?


Como compreender as idiossincrasias de nossa mente? Como lidar com nossas próprias incoerências?

        Já dizia o apóstolo São Paulo: “nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir”. Eu mesmo tenho esta faceta, por vezes encaro verdadeiras batalhas e enfrento gigantes inomináveis dia a dia, mas em outros momentos uma observação, uma palavra um pequeno gesto e pronto, sinto como se uma lança houvesse sido cravada em meu peito...

        Acredito que as pessoas percebem minha fragilidade e que vão ter cuidado, mas não, deliberadamente muitas vezes vejo me atingirem justamente ali, onde ainda há dor, onde existe uma ferida, onde ainda estou vulnerável...

        Hoje meu amigo me disse sobre como seria a celebre afirmação de Jesus sobre o fardo ser leve e o jugo suave, e me vi dissertando sobre o assunto...

        Mas de acordo com o que acredito, neste evangelho do Reino de Deus, que para mim é A Verdade, este que parece loucura, utopia, este que fala de coisas conflitantes e ao mesmo tempo simples...

        O evangelho aparentemente das contradições, do perder para ganhar, morrer para viver, de diminuir para crescer... Do pequeno, do aflito e do esquecido...

        É nisto que creio, neste que diz que devo abrir mão, mesmo quando é difícil, mesmo quando já não me parece ser possível aguentar mais...

        Nesta existência onde tudo parece pouco para os outros e o nosso máximo parece não bastar, onde carregamos dentro de nós tantas lutas e divagações, onde somos limitados e usamos apenas uma parcela de nossa capacidade, uma mínima parcela... mas que somos desafiados dia após dia, momento após momento, levedas aos voos mais altos, mesmo quando nossas asas já estão cansadas...

        Não nos é permitido desistir, nem mesmo parar. A vida segue impiedosa e feroz, independentemente de como está o nosso coração...

        Não se pode nem mesmo ventilar esta ideia, pois a única vítima real disto seria nós mesmos e talvez um ou outro que por ventura se importe de fato...

        Há uma estrada a ser trilhada...

        Uma montanha e ser vencida...

        E um gigante a ser derrotado...

        A cada dia...

        Então seguimos em frente, mesmo que nosso ser interior esteja por se romper...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Você não sabe o que acontece ali dentro...


        Na maioria das vezes nem mesmo podemos perceber, dimensionar ou mesmo entender o que se passa no interior dos outros. Não temos a menor possibilidade de mensurar, medir ou mesmo avaliar qual a dimensão das lutas e problemas que o outro esta vivenciando...

        Porém nossa falta de cultura e de sensibilidade nos faz na maioria das vezes, minimizar o problema alheio e maximizar nossas intempéries e até por vezes nossos sofismas estigmatizados pela nossa ótica míope de nós mesmos... O outro sempre tem que ser forte... O outro tem que sempre compreender, suportar e seguir em frente...

        Em muitos momentos nem mesmo percebemos o quanto a pessoa está fragilizada e prestes a se romper, feito a corda de um violino tensionada ao máximo de sua capacidade, já dissonando, desafinando e não conseguindo mais ir adiante...

        Nestas horas muitos se colocam “ao nosso lado” para lembrar-nos o quanto somos especiais e o como o ouro é depurado, como o trigo é trilhado ou a uva esmagada para obter-se sucessivamente ouro pura, farinha de ótima qualidade e o mais precioso vinho...

        Mas quem está ali, sufocado, suportando quer apenas um abraço, uma gentileza e o reconhecimento de sua humanidade e limitação, não espera ser um super-herói, nem mesmo um herói, apenas ser gente, que chora, que perde as forças e que precisa também de alguma atenção...

        E o pior de tudo é que nunca iremos ter esta percepção a respeito dos outros, nem mesmo iremos compreender de fato o que se passa lá dentro, nos recônditos da mente e coração, no mar mesclado de emoções e pensamentos que desemboca na praia das memórias e nos rochedos das vivências...

        Por isto lembre-se disto: Você não sabe, nem nunca irá saber, a menos que esteja disposto a gastar seu tempo para ouvir e prestar atenção, da mesma forma que deseja receber atenção... Da mesma forma...

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Me faça entender...

   Muitas vezes se pensa que o outro não compreenderá, que não se deve desperdiçar tempo com explicações, nem mesmo tentar se fazer entender...
    Me faça entender a indiferença, a distância e o silêncio...
    Me faça entender a falta de afago, de tempo, de beijos e de abraços...
    Me faça entender o que calas e o que não repartes...
    Me faça entender tantos por quês, tantas inquietudes e espaços...
    E se poder me faça entender o medo, a tristeza e a tamanha importância de quem quer que seja diante de minha falibilidade...
    E talvez eu consiga me fazer entender também...
   

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Para quem quer ler o que eu pensava antes de tudo...

      A Voz do Papel é um outro blog meu, de antes de ter conseguido superar o vício, onde alguns foram escritos ainda em internações, se quiserem ler serão bem vindos, porém entendam que era uma fase mais cult, mais dark side, risos... existem muitos erros, a maioria foi escrito de qualquer jeito, mas como sempre digo, o melhor é assumir os erros do que mascará-los, por isto me perdoem, bom dia leitores!

http://avozdopapel.blogspot.com.br/



Lá você encontrará este texto, o começo do meu reencontro, o enfrentamento das minhas mazelas e um olhar profundo ao espelho da alma...

eu...nós...não sabemos quem somos
existimos em mim...fragmentada mente
porém com uma individualidade completa - um eu
existe um eu mal e ardiloso, que maquina o mal e pensa com maldade...falsidade
um eu hipócrita...mascarado...que não se mostra
um eu calado e sufocado...dentro da minha loucura
um eu comunicativo, falante e entusiasta...que se alegra e sorri
um eu sombrio...noturno...de olhos lascivos e obscuros, buscando as trevas
um eu luminoso...claro....de olhos brilhantes e puros...buscando a luz
há também um eu cinzento, cambaleante...entre luz e trevas...duvidoso
incapaz de ter certeza...um eu medroso, que não quer se arriscar
um eu corajoso...pronto a saltar...arriscando tudo
um eu melancólico, acompanhado de um anjo triste...perdido
há um eu artista que vê a vida e distingue suas nuances...este eu é capaz de tudo
toda forma de expressão e arte...
há um eu medíocre, incapaz de valorizar qualquer coisa que esteja em minha volta
um eu irritadiço...intragável...intolerante, que em tudo vê o mal e a maldade
um eu tolerante, companheiro e paciente, sempre pronto a ver um outro lado melhor
existo em mim de tantas formas...com vida plena em cada um destes tipos, ao ponto de poder seguir qualquer caminho
mas há um eu que só vê um caminho, uma verdade e uma vida...um eu que busca a Deus e Sua palavra.
Há um eu também que viveria nas trevas e buscaria nelas seu poder.
um eu que quer viver a vida normalmente, trabalhar e viver minha casa e família...
um eu porém não se encontra e quer seguir mundo afora

de todas estas partes em cada um destes cacos e pedaços de fragmentos entrelaçados
está a pessoa que vês...mas que jamais compreenderás, senão naqueles ínfimos momentos em que nos encontramos com outros fragmentos e naquela hora por um pequeno e fugaz momento somos o que podemos ser e então feliz...para logo deprimir-se...até completar-se outra vez num lugar que não sabemos...num tempo que não sabemos e não conhecemos...
até que um dia...enfim ... eu possa ser eu mesmo!



terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Poderes Cósmicos Fenomenais ou apenas sepulcros caiados?



Talvez, como em inúmeras outras vezes, algumas pessoas vão entender mal, associar de forma errada ou simplesmente julgar minhas palavras... Não seria a primeira vez, nem tampouco será a última...
        Gosto muito de uma fala do desenho Aladim onde o “gênio” diz:

        PODERES CÓSMICOS FENOMENAIS, dentro de uma lampadazinha!”


        A rigor o que me encanta nesta frase é que ela fala de nós, de cada um de nós... Somos feitura de Deus, atravessa e vaza através de nós a própria essência de Deus, O Amor, flui através de nós a poesia, a arte, a sublimidade e o conhecimento, sonda-se que na quântica que opera em nós, sim a quântica em sua mais simples e sublime versão, a saber a Fé, opera em nós e através de nós e para além de nós mesmos...
        Talvez você esteja se perguntando: -E daí?
        E eu respondo que apesar de toda esta grandeza inerente ao ser humano, a cada dia mais somos solapados por duras realidades, por estarrecedoras formas de crueldade manifestada pelo o ser humano e contra o mesmo, e contra os animais, ao planeta e a tudo que for possível atacar indistintamente...
        Por outro lado vemos a cada dia mais o proliferar da incompetência, a propagação da inutilidade e do “mau caráter” de plantão, do corrupto de carreira, do hipócrita sindicalizado e do falso abençoado.
        Pessoa despreparadas e inconsequentes que nem mesmo a si mesmo se respeitam, pois se pelo menos isto fizessem, abdicariam de seus cargos, abririam mão de suas incompetências...

        Alguns cheios de dons e talentos relegados a sua humildade, poderes em pequenas lâmpadas, outros nem mesmo lâmpada, nem poder, quem sabe pavio, porém apagados, destituídos de luz ou grandeza...
        Mas o que fazer? Cultivar, crescer e valorizar aos que tem esta grandeza e está luz em sua humildade e gentileza, e deixar passar, ir adiante os que embora “poderosos” detentores de posições e cargos, reverenciados por exteriores e aparências, mas que como belas sepulturas caiadas, nada tem, nada contém, senão falácias, nuvens sem chuva...
        Que percebamos os verdadeiros...

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Em duas célebres explicações de amor, de amizade, estas me encantam... Michel de Montaigne ao dar conta sobre sua amizade com Étienne de La ...