Desconstruir,
desfazer, desaprender ou tão somente destruir?
Quando o “construtivismo” apareceu e
começou a ser propagado, a proposta era “deixar livre para aprender”, de acordo
com suas preferencias e ou interesses. De uma maneira simples isto ajudava quem
por exemplo “ia bem” nas humanas e não ia nas exatas. Havia uma valorização das
artes e da cultura e do aprendizado livre...
O que se tem visto hoje é uma
exacerbação do “ser livre” apenas sem aprendizado, sem bases, sem parâmetros ou
regras quaisquer que sejam...
Se cuida para não “traumatizar” o
imbecil e se limita o pensador. Se permite escrever como quiser, mesmo com
erros de escrita, gramática, semântica e até de concordância, desde que se “concorde”
com os criadores de caos e com o governo desgovernado, mas se pune o premiado
jornalista, que não peca no uso das palavras mas discorda dos infames...
Onde se pune o pai severo, mas protege
o menor delinquente, onde se vê os direitos dos opressores e não dos
oprimidos...
E neste quadro triste e degradante se
percebe o macular de nossa pureza e inocência, de uma forma tão horrenda que
nos parece que tudo está de cabeça para baixo, onde parece que quem luta por
direitos, só luta pelos direitos dos bandidos...
“Vivemos num país sedento, num momento
de embriaguez”, onde os que lutavam contra a ditadura viraram novos ditadores,
que lutavam contra a corrupção, quando semianalfabetos, se doutoraram em roubo
e mentira...
Onde quem pensa é perseguido e quem
aplaude pode ser até bandido que sairá impune...
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