A alma se aprisiona, se fecha, sempre
que não a arejamos e não ventilamos as ideias. Perceber estas algemas auto
infringidas é crucial para se descobrir como sair delas.
Tenho visto a cada dia nos olhos
aflitos daqueles que buscamos ajudar a sair da prisão das drogas estas algemas,
estes fantasmas, estes sofismas e sombras internas.
Somente nós mesmos podemos tratar com
nossas próprias mazelas. Acredito que nada além do minuto chamado agora esteja
em nossas mãos, pois é passado ou é futuro. E a ninguém conhecemos por dentro,
os pensamentos e sentimentos além de a nós mesmos.
Costumamos culpar os outros, achamos
bodes expiatórios e bezerros de ouro, hora buscamos culpados, hora buscamos
ídolos...
...
O pai que não entende porque o filho se
tornou dependente químico, e fica pensando inconformado nisto enquanto sorve
cada gole de sua bebida alcoólica...
A mãe que triste medita nisto enquanto
prepara sua dose de antidepressivo, como sempre fez para “enfrentar” as
lutas...
O filho que se joga no chão no mercado
ou na loja para conseguir aquilo que quer, se jogará nos chãos da vida
sempre...
...
Que
bom será quando percebermos que tudo o que fazemos, ou deixamos de fazer...tudo
que dizemos ou deixamos de dizer...será justamente o que afetará aos nossos
próximos. Serão estas coisas que influenciarão direta ou indiretamente a cada
um dos envolvidos...
Então sejamos mais claros, mais honestos interna e
externamente. Percebamos que um tipo de “efeito borboleta” acontece com o que
comunicamos e com o que deixamos de dizer também...
Falemos hoje, corrijamos agora, abracemos todo dia e
amemos sempre.
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