Não sei muito bem o que acontece nos corações e mentes de
muitos “irmãos e irmãs” nos dias de hoje. Não consigo mensurar se no passado
era assim, mas me parece que antes a afirmação de João Batista era viva na
memória dos cristãos, “Convém que Ele cresça e que eu diminua”...
Mas a cada dia me deparo com um crescente
fogo de vaidade que se difunde, cadeiras cativas, holofotes em disputa, egos
inflados e gente que se acha dono da igreja, porteiros do céu e juízes auto
nomeados.
Aprendi que o Nome que está acima de todo nome é o de
Jesus, mas vejo surgirem arautos de si mesmos, em ministérios que levam outros
nomes, nomes próprios de gente que acha que é representante de Deus na terra...
O que é verdade, mas mais que o que se diz o que fala ainda mais alto é o que
se faz e como se faz...
Perceber que as pessoas querem VER amor mais do que
querem ouvir falácias a respeito de amar. Quem ama e entende o outro como seu
próximo o respeita e lhe dá a devida honra. Os donos de lugares na igreja
(prédio), com toda a certeza correm o risco de não terem parte na Igreja (corpo
de Cristo).
Hoje falando com um irmão-amigo, comentamos que também
corremos o risco de sermos seduzidos pelos holofotes, sempre corremos o risco
da soberba. Mas aprendi que como diz a música “holofotes nos meus olhos cegam
mais do que iluminam” eu bem sei disto já tive que fazer uma apresentação às
cegas por conta de um holofote, mas aprendi que feito a mariposa que é atraída
pela luz para morrer em função de seu encanto, o segredo é tirar o foco do
holofote e perceber Aquele que está muito acima dele. Olhando para o Autor e
consumador da minha fé, eu percebo que se eu lembrar que acima dos holofotes está
aquele que me possibilita ter a vida, ser ou fazer o que quer que seja...
Então eu perceberei que não sou tão bom assim e que meu
momento não pode me cegar. Considerar os outros é ainda o melhor modo de ser
considerado, amar os outros ainda é o único modo de ser amado de fato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário