Não sou tão forte assim, mas Deus é!

Somos fortes dizem as pessoas, sem enxergar nosso íntimo. Seja forte nós dizemos, sem perceber a dor alheia.

Na verdade cada um de nós têm seus próprios limites suportáveis e nem de longe se consegue perceber o dano causado, mesmo sem intenção.

Na maioria do tempo, cada um de nós deseja ser aceito e acolhido, mas esquecemos que o outro também carece de muitas coisas.

Achar que é bobagem uma coisa apenas por ela não nos atingir é o mesmo que ficar feliz com a morte de uma pessoa em um acidente em que nós sobrevivemos.

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Não sou tão forte, apenas busco minhas forças em Deus e não me entrego a dor.

E por isto procuro, dia a dia, compreender meu semelhante. Porém existem coisas que não entendo, que não faço e que como gostaria que não fosse feito contra mim.

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Escrevi isto na coluna desta semana:

A disciplina não observada num momento invalida todo o conjunto de ensinamento.

E diria mais, pois o amor, a amizade, o cuidado e o zelo por alguém não observado também invalida nosso discurso.

Estou chegando num momento cruel para um homem das letras: Perceber que as pessoas não amam a ‘palavra’ tanto quanto eu, e por isto não as honram.

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Que a força venha, lá do alto, do Pai das Luzes, restaurando a esperança que precisamos em dias em que ninguém mais honra o que diz.