Nem sempre a força é suficiente, nem
sempre a empatia basta, nem sempre há resiliência que nos capacite.
Nem é todo dia que conseguimos entender
tudo, nem é todo dia que achamos forças, mas como diz o poeta ‘sempre não é
todo dia’.
Tem vezes que a força arrefece e o ânimo
quase se esvai, foge por entre os dedos e o coração parece derreter. Nestes
dias não se sabe muito bem o que se está fazendo por aqui e nem o por que se
faz.
Parece que estamos nadando contra a
corrente e sendo uma carta fora do baralho. Parece que as pessoas só lembram
quando precisam e as oportunidades fogem em disparada.
Nestas horas somos levados a questionar
nosso caminho e conduta, nossos projetos e sonhos e a duvidar de nossa força.
Uma vez que fomos fortes nos é cobrado
força sempre.
Uma vez que fomos compreensivos nos é
cobrada sempre a compreensão e se fomos gentis, termos de sê-lo sempre e
indiscriminadamente, mesmo que nos levem aos limites.
Uma vez que permitimos que nos dessem
opiniões sempre teremos de ouvi-las?
Não sou de pedra, nem de ferro, sou gente
e também me entristeço e me canso. Mas é sempre esperada a resiliência de minha
parte...
Sou cheio de erros e mazelas, tive o meu
quinhão e ele não foi pequeno, passei por coisas que algumas pessoas sucumbiriam,
mas aqui estou, prosseguindo...
Lutando para que a minha fé não vacile e
que Deus me sustente. Guerreando contra mim mesmo, pois é só a mim que posso
mudar. Fortalecendo minhas mãos, esperança e meu coração para que ele suporte
ainda mais e torcendo para que sempre realmente não seja todo dia.
Que hoje a fé seja renovada como S. Paulo
disse: Pois quando sou fraco aí é que sou forte.
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