Existe
hoje em dia uma tendência a sabedoria, ao conhecimento e a informação, mas por
outro lado há um crescimento também da futilidade e da rasura.
Pessoas citam pensadores que não
conhecem, pensamentos que não são deles e por vezes citam coisas atribuindo a
alguém que nunca disse aquilo.
Estamos ficando experts em julgar e
discernir aos outros, mas tão tolos a nosso próprio respeito. Aprendi, ainda no
seminário teológico, que toda mensagem é antes para mim mesmo. Seja uma
pregação, palestra ou ensinamento é antes de todos, para mim.
Ouvi algo que o Cortella disse, sobre os
três caminhos para o fracasso: “Não
ensinar o que se sabe”, “Não praticar o que se ensina” e “Não perguntar o que
se ignora”.
Generosidade, coerência e humildade
então são parte do caminho para se ter sucesso.
Mas
hoje e talvez desde sempre seja assim, nós ouvimos uma mensagem e pensamos em
quem não está ali. O velho pensamento de “fulano tinha que ouvir isto”, está
sempre na mente da gente. Mas a real consideração a ser feita é: Como posso aplicar isto na minha vida, na
minha família ou em mim.
Quem
não agrega ao conhecimento que têm uma aplicação prática e a auto avaliação,
nunca estará apto a seguir em frente.
Se as ‘minhas verdades’ não se aplicam a
mim, então são apenas as ‘minhas teorias’.
Se nós não lermos, assistirmos e
ouvirmos as coisas filtrando primeiramente em nossa vida, apenas acumulamos
informação.
Livre-se do pensamento que a filha do
fulano, o filho do outro, e encare o que você está fazendo na sua realidade?
Tem ensinado seus filhos? Pratica o que ensina? Aprende o que têm ignorado?
Se não, cuidado...
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