Na vida a gente está sempre aprendendo,
até quando não quer. Como diz a música, “sem pedir licença muda nossa vida e
depois convida a rir ou chorar”.
As intempéries pelas quais já passei
são mais do que eu gostaria de ter passado. Já passei por mais noites escuras
do que gostaria e até do que eu acreditava suportar...
Noites como esta, onde parece que se
está sozinho e tudo o que se diz é jogado contra a gente...
Noites escuras da alma, onde se têm
somente a gente mesmo e, quem sabe, Deus em algum lugar olhando, silenciosamente,
para nossa angústia...
Onde se percebe que, nem tudo que nos é
dito, tem real desejo se ser dito, quanto mais de ser feito...
Onde se vê que, em muitos momentos,
amigos, colegas e conhecidos apenas dão tapinhas nas costas, mas apoiam um
outro projeto, de um outro talvez mais amigo...
Onde se compreende quem realmente é
importante para as pessoas que são importantes para nós...
Onde o cansaço nos afoga e nossa dor é
só nossa, como sempre foi. Onde se percebe que estamos sós e que é mesmo assim,
desde que nascemos até o último suspiro...
Como um mestre que tive e que me
ensinou que nossas vidas são como linhas e no ínfimo momento em que elas se
cruzam é o tempo da dádiva que recebemos e que por não sabermos ao certo onde a
linha se desvencilhará, devemos aproveitar cada segundo deste encontro...
Alguns passarão apenas por um segundo,
outros por quase toda a jornada e não há como saber como será, então como disse
o poeta “é preciso amar como se não houvesse amanhã”...
E se...
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