Há mais de dois mil anos aconteceu um julgamento de um
inocente. As “provas” foram forjadas e as “testemunhas” mentiram mediante
suborno oferecido pelos acusadores. O homem que o julgava “lavou as mãos” e
permitiu ao “povo” uma escolha: O inocente ou um assassino...
E o povo, que sempre se diz ser “a voz de Deus”, escolheu o
malfeitor...
Quão pouco sabemos nós, quantas vezes escolhemos errado?
Outras escolhemos “certo” e a pessoa segue o caminho errado.
Aquele julgamento foi politizado em vários níveis e os ‘sacerdotes’,
mestres da lei, saduceus e fariseus, zelotes e todos os partidos da época
estavam diante de uma injustiça, mas mesmo assim seguiram seus interesses...(qualquer
semelhança não é mera coincidência).
![]() |
Um inocente de fato... |
Logo após o inocente
foi executado, da maneira mais cruel conhecida, e ali alquebrado e em agonia,
entre dois ladrões ‘absolveu’ um deles e também aos seus algozes pela sua “ignorância”(perdoa-lhes
pois não sabem o que fazem)...
Hoje tentam nos fazer acreditar que
ninguém é culpado e que se tem algum culpado, estes não sabiam. O inocente
vocifera com ranger de dentes e diz a justiça ser injusta e mesmo sendo
apresentadas as provas é defendido pelo “povo”. Do outro lado, contra este,
gente que estava lá junto dele, apoiando ele, participando de tudo e que se tem
algum poder hoje foi o deixado pelo mesmo...
Todos participando dos mesmos crimes,
todos...
Aí nós, que trabalhamos, estudamos (sim
em alguns programas e ações feitas por ele, mas que afinal é responsabilidade
do estado gerar e não uma dádiva que mereça gratidão eterna e tola), criamos
nossos filhos e filhas, pagamos nossas contas e as contas causadas pela
infinidade de roubos e desvios feitos pelos inocentes. Somos confrontados com
um dia como este, onde um país polarizado e extremista não aceita o diálogo e
martiriza o ladrão e crucifica o inocente (no caso quem trabalha de fato)...
Dois mil anos e acho que
retrocedemos...