Nossos sentidos (visão, audição,
paladar, tato e olfato) nos ‘dizem’ o que é real e como compreendemos esta
realidade. Fomos, ao longo da nossa existência, configurando uma realidade que nós
acreditamos. Pensar em algo significa pensar em algo de acordo com conceitos e
atributos que consideramos pertinentes a este algo.
A
configuração da realidade é aquilo que existe de fato e que seja mensurável de
algum modo, somado com a perspectiva de cada indivíduo. Por isto, tantos
quantos forem os ‘indivíduos’, assim será a multiplicidade de ‘realidades’
observadas. Compreender a multiplicidade de perspectivas é o imperativo
para se considerar as variáveis da equação fundamental do que realmente é real.
Estejamos considerando o Mito da
Caverna, de Platão, ou sua variação contemporânea, a Matrix, que nos apresentam
este mesmo enfoque, e nos desafiam ao pensamento ‘fora da caixa’, porém
examinar as subjetividades intrínsecas de cada microcosmos pessoal é expandir
esta mesma argumentação.
Dizermos ser algo bom ou ruim, certo ou
errado, baseados apenas em nossa própria moralidade ética existencial,
fundamentados em nossos conceitos, preceitos e pré-conceitos. O que nos leva
aos mais variados e divergentes pontos de vista e julgamentos.
Definimos o que não compreendemos como
algo ruim pelo simples fato de ser estranho ao nosso modo de pensar e ver.
Muitos de nós criamos cremos e vivemos em realidades alternativas, nossos
pequenos ‘mundinhos’, recheados e fundamentados em ‘nossas verdades’.
Mas
o que existe de fato? O que é real? O que é verdadeiro?
Podemos estar vivendo o sonho de
alguém?
Podemos ser uma história que está sendo
contada?
E quem é o autor?
Tenho aprendido
que as pessoas acreditam no que querem, e se querem acreditar naquilo, para
elas será real independentemente de o ser de fato ou não. Algumas pessoas criam
personagens de si mesmos e acreditam de tal forma nestas ‘versões’ que as ‘vendem’
aos outros. De uma forma ou de outra, todos nós ‘maquiamos’ a nós mesmos para
sermos aceitos, não acreditando podermos ser aceitos se apresentarmos o nosso
ser como realmente é.
E o que se pode fazer a respeito?
Infelizmente, em relação aos outros,
nada. Mas em relação a nós mesmos temos que descobrir quem realmente somos e
qual é a nossa realidade e verdade. E se possível vivenciarmos isto de maneira
integral para como nós mesmos...
Texto maravilhoso!!!
ResponderExcluirObrigado...pena identificar-se...abraço.
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