Algumas vezes nos deparamos com a
evidência da falta de confiança, das reservas, das informações e valores
guardados. Descobrimos que as pessoas por vezes optam por deixar de dizer,
deixar de compartilhar por um senso de proteção e preservação...
Talvez pelas inúmeras vezes que
foram traídas, ou enganadas acabam criando um ‘modus operandi’ que as convence
que devem se cuidar...
Mas o problema surge quando é
proposta uma parceria, um companheirismo ou até quem sabe uma relação afetiva e
se carrega junto estas pequenas “ocultações”, que as vezes se tornam “pequenas
mentiras”...
Dizer que não se tem algo, que não
se dispõe de recursos os tendo é o mesmo que mentir, afinal é da pessoa aquilo
e é bem melhor dizer, tenho mas está separado para isto ou aquilo, ou é uma
reserva minha... Mas no momento que escondo, e não partilho a informação, então
há falta de confiança...
E se há alguma falta de confiança
dificilmente irá prosperar... nem em negócios, nem em relacionamentos...
Então o que se deve fazer?
Ponderar, questionar e avaliar:
- O porquê de eu estar tendo
reservas?
- Qual, de fato é o meu nível de
confiança?
Quando permitimos pequenas
ocultações, caminhamos a firmes passos para maiores, e ao se caminhar neste
sentido estaremos criando literalmente uma relação duvidosa...
Por isto pensemos se estamos
dispostos a abrir nossas gavetinhas, caixinhas e sentimentos antes de resolver
andar com quem quer que seja...
As únicas pessoas que realmente
valem a pena investir são as que não se dão sem reservas, e que de todas as
formas estão ao nosso lado, dispostas a aceitar nossas limitações e
dificuldades...
“Quem pouco se perdoa, pouco se ama...mas
quem muito se perdoou muito se amou.
Jesus Cristo”
E eu ainda diria, quem pouco se confia,
pouco se ama...
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