terça-feira, 10 de maio de 2016

"e todos acreditam no futuro da nação?"


         Há uma insanidade espalhada pela nação, onde vejo pessoas fazerem afirmações no mínimo destituídas de qualquer tipo de razão.     Onde pessoas que noutro tempo foram coerentes, se perderam em sua insanidade, onde percebem com clareza a incoerência da religião, mas são incapazes de ver sua imbecilidade política, dizendo que tal segmento só aceita o que não discorda de sua maneira de crer...

         Mas a mesma pessoa, defende uma política corrupta e incoerente e discute com quem discorda de sua quadrilha...

         Vivemos talvez os dias mais incoerentes da nação, onde a política virou piada e o palhaço é o único que fala sério...

         Onde pessoas que tem teorias psicológicas se perdem em seus diversos personagens...


         Onde os ladrões viram ministros, os trabalhadores defendem os vadios, os juízes são inibidos, os mentirosos são defendidos, os crimes são justificados pelo simples fato de alguém já ter feito...

         Onde é “golpe” querer justiça e onde pedalar e se omitir é governar. Onde ter mentido para ganhar uma eleição é legitimar um mandato fraudulento, mas querer impedir isto é um ataque a democracia...

         Como um profeta de seus próprios crimes o vigarista-mor segue cheio de dedos, ou quem sabe nem tantos, mas ainda sendo vaticinado por suas próprias palavras: 300 picaretas com anel de doutor, e ladrões ministros...

         Onde tudo que é contra este comunismo tupiniquim, arquitetado para dilapidar a nação, é considerado ofensivo e contra democrático, simplesmente por não ser “de acordo” com eles, mesmo sendo exatamente as mesmas falas que eles mesmos usaram quando num momento igual se ergueram contra outro marajá...

         Onde todo e qualquer “P” tem estado comprometido esquecendo que o único “P” que ainda importa é o de povo, de pessoas, não o massificado feito gado ruminante de palavras de ordem...

         Mas o de gente como a gente, que ainda precisa trabalhar e pagar nossas contas para sobreviver dignamente.

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