Neste mundo caótico e
completamente confuso, sem se saber como conduzir, como ensinar, como mensurar,
seja o que for... Onde se tenta, quase que inutilmente, ter uma ideia ou noção
de qual a situação que se vive e alguma, mesmo que ínfima, direção ou
caminho...
Neste quadro é que fomos
chamados, e ainda o somos, para fazer a diferença, para nutrir esperança e quem
sabe, se for possível, sermos exemplo...
É
justamente nesta situação em que a igreja, que deveria ser sal e luz, se perde, se torna insípida e cinzenta, perde as características
elementares que a fazem ter uma razão de existir...
Ser
sal hoje é ainda mais pertinente do que foi no passado... Ser sal não para ser
jogado nas feridas de quem já está machucado, mas sim dar sabor e causar a sede
saudável do aprendizado e das águas que
jorram e saciam a sede do sedento...
Sedento de bons exemplos, sedento de amor, fé, compaixão
e misericórdia... Sedento de ver gente real que erra sem eufemismos e que
acerta sem jactância...
Ser luz é neste momento ainda mais
imperativo que foi no passado... Ser luz não feito uma sonda ou lanterna sobre
o erro alheio, descobridor de falhas e defeitos, mas ser luz que ilumina, traz
esclarecimento, tira o medo e a solidão daqueles que estão em trevas...
Trevas de incompreensão, trevas de enganos e
ludibriadores da boa-fé, trevas de corrupção e vícios, trevas de dissabores...
Trevas de olhos sinistros e opacos, sem vida e sem alegria...
Que nestes dias possamos,
destituídos de legalismos e com as mãos limpas de regulamentos, dando a liberdade
para as pessoas, porém ensinando que a liberdade que temos é para buscarmos ser
o melhor possível, nos reparando e reconstruindo dia após dia, e sabendo sempre
que se eu estou aprendendo então o meu próximo também está e se sou aceito devo
aceitar também...
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