Já se vão 517 anos desde que os
portugueses chegaram na ilha de Vera Cruz e desde aí a terra do pau brasil não
teve mais sossego...
Antes diversas tribos viviam bem por
aqui até onde se sabe, morando num país tropical abençoado por Deus. Mas daí chegaram,
ou chegamos e tudo mudou, se instaurou o puxadinho do império e a pompa da
corte veio a reboque...
Era preciso criar títulos e mais
títulos de nobreza para ‘colocar’ bem toda a família, de todas as famílias. E
assim foi umas ‘terrinhas’ aqui, um duque ou um barão cá ou acolá. Dilapidando,
usurpando e ‘pegando’ tudo o que havia para ser pego...
E daí, você deve se perguntar o que eu
quero falar com toda esta história? A verdade é que a corte ainda está
instaurada no país, sempre esteve, e não é diferente no estado e no
município...
Filhos de governadores, presidentes,
senadores e ministros, parentes de prefeitos e vereadores, todos ‘precisando’
de seu carguinho, da sua ‘boquinha’... São cunhados e cunhadas, primos e
primas, irmãos e irmãs, enfim a corte...
Estamos pagando cada vez mais caro para
manter a ‘turma’, os lulinhas, os paulinhos e os michels, seguem-se as estes os
‘fulano filho’, “beltrano junior” e alguns diminutivos dos nomes de seus pais,
ou de apelidos e se seguem por aqui todo tipo de fruta que há anos marca seu
território e ‘ajeita’ para os seus...
Mas e o que fazer afinal?
Quem sabe uma tomada da bastilha? Quem
sabe um grande não aos que mantêm seus impérios e a todos que os mantêm
intocáveis?
Quem sabe a gente não reelege mais
ninguém? Já teve? Nada fez? Bye, goodbye...
Está mais do que na hora de dizermos
não para mais do mesmo!
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