quinta-feira, 20 de julho de 2017

Sobre pagar as despesas da Côrte...



         Já se vão 517 anos desde que os portugueses chegaram na ilha de Vera Cruz e desde aí a terra do pau brasil não teve mais sossego...
         Antes diversas tribos viviam bem por aqui até onde se sabe, morando num país tropical abençoado por Deus. Mas daí chegaram, ou chegamos e tudo mudou, se instaurou o puxadinho do império e a pompa da corte veio a reboque...
         Era preciso criar títulos e mais títulos de nobreza para ‘colocar’ bem toda a família, de todas as famílias. E assim foi umas ‘terrinhas’ aqui, um duque ou um barão cá ou acolá. Dilapidando, usurpando e ‘pegando’ tudo o que havia para ser pego...
         E daí, você deve se perguntar o que eu quero falar com toda esta história? A verdade é que a corte ainda está instaurada no país, sempre esteve, e não é diferente no estado e no município...
         Filhos de governadores, presidentes, senadores e ministros, parentes de prefeitos e vereadores, todos ‘precisando’ de seu carguinho, da sua ‘boquinha’... São cunhados e cunhadas, primos e primas, irmãos e irmãs, enfim a corte...
         Estamos pagando cada vez mais caro para manter a ‘turma’, os lulinhas, os paulinhos e os michels, seguem-se as estes os ‘fulano filho’, “beltrano junior” e alguns diminutivos dos nomes de seus pais, ou de apelidos e se seguem por aqui todo tipo de fruta que há anos marca seu território e ‘ajeita’ para os seus...
         Mas e o que fazer afinal?
         Quem sabe uma tomada da bastilha? Quem sabe um grande não aos que mantêm seus impérios e a todos que os mantêm intocáveis?
         Quem sabe a gente não reelege mais ninguém? Já teve? Nada fez? Bye, goodbye...
         Está mais do que na hora de dizermos não para mais do mesmo!

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