O conhecimento é frequentemente compara
a iluminação, a sabedoria é comparada a luz. Usa-se a metáfora da luz
constantemente, descrevendo o entendimento como o ‘clarear’, o iluminar a
mente.
Mas mais do que isto, se compararmos o ‘desconhecimento’
com a escuridão, a ignorância (de não querer conhecer, de ignorar) com o estar
em trevas, ou cego.
A medida que nos iluminamos, aprendemos
e crescemos, mas há ainda um ingrediente interessante no processo, pois a luz
também cega...
Hoje em dia as pessoas querem fama,
querem ser ‘iluminadas’ mas pelo lado de fora, sem conhecimento, sem consistência
e solidez. O que ocorre com alguém em trevas, na escuridão e é iluminado
repentinamente é ficar cego...
E isto é o que tem acontecido, com
políticos, artistas e líderes. Pessoas despreparadas que esquecem que ‘holofotes
cegam mais do que iluminam’ e acabam por esquecer de onde vieram e perdem seu
caminho...
Entender que somos ínfimos, pequenos e
nada mais que um pontinho no universo nos fará lembrar o quão limitados somos.
Que o que sabemos é ainda muito pouco para acharmos que somos mais do que
alguém. E que ainda nem mesmo percebemos quem e o que realmente somos...
Lembrar sempre do dito da sabedoria
oriental:
“Não importa o resultado do jogo, no
fim rei e peão vão para a mesma caixa”
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