sexta-feira, 30 de junho de 2017

Porque diabos estamos discutindo afinal?



         As redes sociais deram voz aos imbecis, disse alguém...
         Nestes dias de ‘politicamente correto’ está um pouco difícil emitirmos opiniões, ou se preferirem posições sobre alguns assuntos. Alguns desejam ‘doutrinar’ outros e não aceitam os diferentes, outros querem liberdade para todos e não aceitam os iguais...
         Opiniões se tornaram armas e as redes sociais campos de batalha, mas como ouvi alguém dizer hoje: mas porque diabos estamos discutindo isto?
         Se você não é de esquerda é coxinha e ‘Bolsomita’, se você é de esquerda é tachado de corrupto, se não é gay é ‘homofóbico’, se é gay e não milita é traidor, se não se manifesta é conivente com o governo, se manifesta é vagabundo pois não deixa o ‘trabalhador’ ir e vir...

         Mas a pergunta básica que deveria ser feita é se estou ‘lutando’ e pelo que estou lutando, se minha luta é pertinente, mas tiro o direito do outro já fica desqualificada a minha liberdade. A velha máxima de que meu direito vai até onde começa o do outro é muito necessária nestes dias.
         Porém, a gente deve mesmo se perguntar: O que me importa, ou me diz respeito o que o outro faz na sua intimidade?
         Ou: Porque tenho que publicar minha intimidade e querer que todos aceitem?
         Estas coisas não são de interesse pessoal e particular, não é?
         Porque a liberdade ou a falta dela no outro deve ser motivo para debates e embates?
         E se cada um cuidasse mais de si e aceitasse mais os outros?

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