terça-feira, 20 de junho de 2017

Sobre atentados e estupidez...



       E aí do nada, alguém atropela propositadamente pedestres. Ou sobe num prédio e atira para matar. Ou ainda explode algum lugar, onde existem crianças e pessoas inocentes...
            Não estou falando de vídeo games, nem de algum filme, estou falando de atos de pessoas (não eram terroristas), pessoas aparentemente comuns, trabalhadores, empresários, pagantes de impostos e alguns até com uma família...
            Pessoas comuns?
            O que leva uma pessoa a subir numa calçada ou entrar no meio de um grupo de ciclistas e atropelar pessoas indiscriminadamente?
            Talvez a gente não compreenda o que leva um homem como este “Osborne” que atropelou muçulmanos que ajudavam um senhor em frente de uma mesquita...
Mas celebramos os santos ‘matamouros’ e as cruzadas, beatificando cavaleiros (não cavalheiros) que saqueavam e matavam ‘mouros’ ou muçulmanos...
Nossos olhos se compadecem com crimes que são longe de nós como este, mas ficam impassíveis diante do tráfico destruindo e assolando. Ficamos calados diante da exclusão ainda praticada contra homossexuais e a segregação racial, até mesmo dentro de igrejas...

Aplaudimos as guerras históricas e celebramos heróis assassinos, sem averiguar qual a sua real grandeza...
Nestes últimos dias, por aqui na região que moramos, aconteceram dois estupros. Um de uma senhora que foi degolada ao fim, o outro de uma menina de 13 anos... Ambos foram presos, assim como o que atropelou os muçulmanos...
O que quero trazer com este texto é isto, porque num contexto nós nos solidarizamos e noutros nem percebemos?
Porque celebramos feitos de morte e destruição?
O que destrói os limites das ditas pessoas comuns?
Será que não é justamente este lixo todo que nos cerca? Será que não é justamente esta porcaria toda que ouvimos, assistimos e acompanhamos na mídia, sem olhar a fonte, sem analisar profundamente a realidade?

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