De tudo que se pensa que sabe, das
coisas que se desprendem de nós. Das ‘nossas’ realidades ‘inquestionáveis e de
nossas certezas ‘absolutas’ o que fica mesmo é a incerteza...
A incerteza de nunca se saber se
estamos certos ou se já fizemos tudo o que podíamos, tudo que estava ao nosso
alcance...
A incerteza de não se saber o que vai
dentro da cabeça das outras pessoas e o quanto somos limitados, e o tanto que
precisamos dos outros e o não saber se eles apenas precisam de nós em alguns
momentos...
De tudo que destilo e flui de dentro de
mim, quando em verso me transformo, com verso sobre um mundo diverso e me
transpasso de questionamentos...
Se a altura da grama diverge tanto dos
mistérios eternos é apenas por não se saber com que olhar se enxerga...
E se me refaço tanto, haverei eu de ser
ainda eu mesmo? Ou aquele que pensava ser já não existe mais?
A única certeza que me resta e saber
que gosto de ter me tornado quem sou e que este que sou é apenas o resultado de
tudo...e de cada coisa...que vivi. Que ainda possa me encantar com a vida, hoje
e sempre...
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