terça-feira, 6 de junho de 2017

Sobre amar e aceitar...



         E então já ninguém mais ama nada, além de si mesmo. Ninguém presta mais atenção em nada, além do que lhe interessa ou beneficia de alguma forma...
         Num mundo cada vez mais dogmático, não só de dogmas religiosos, mas de invencionices individualistas e acéfalas. Onde de uma hora para outra, todo mundo acha que pode inventar o seu próprio mundo particular, deixando de fora quem não ‘convém’...
         Mas o mundo é assim, com todo tipo de gente, as que se gosta, as que se simpatiza, as que não se têm afinidade e até aquelas que não gostamos. Segmentos, grupos, tribos, seitas, religiões, ateus e lunáticos, tudo faz parte deste ‘existir’...
         Tenho buscado ultimamente entender os diferentes, afinal também sou diferente deste e daquele, me contextualizar e entender o que até aqui não compreendia é evoluir...
         Não somos negros, brancos ou amarelos, não somos homem, mulher, homo ou hétero, não somos cristãos ou muçulmanos, ricos ou pobres, jovens ou velhos, deste ou daquele partido...
         Não somos números ou estatísticas...somos gente, somos pessoas e deveríamos ser humanidade, pela nossa humanidade e não pela atrocidade constante que vemos...
         Desejo ser aceito?    Quem não deseja?
         Gosto de ser julgado?   Quem gosta?
         Então quem sabe a gente começa a ser gente e mais humano também e paremos de fazer aos outros o que não gostamos que façam com a gente?

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