Em tempos tão difíceis, onde as pessoas
não se compreendem e parece que nem querem se compreender. Precisamos de uma
boa dose de empatia, de aprender a se colocar no lugar do outro.
Isto vale na questão da causa
feminista, por exemplo, há um movimento uma proposta chamada “He for she”, ou
seja ‘ele por ela’. Achei a proposta extremamente válida e importante. Se os
homens compreenderem, forem chamados ao diálogo e não confrontados, eles terão
a chance de entender.
E isto vale para toda e qualquer
questão ou dilema. E se cada um de nós pegasse o que não compreende e tentasse
entender? O pai pelo filho, o filho pelo pai, o branco pelo negro, o hétero
pelo homo, o rico pelo pobre...
E se a gente começasse a ver eu pelo
outro e estendesse a mão para o diálogo e ouvido para ouvir, perceber e
entender o outro?
Se nossas conjecturas parassem de ser
eu por mim, talvez a gente conseguisse entender o próximo. Questionar de
maneira acolhedora e compreensiva suas atitudes e ideais e não de maneira
inquisitiva e julgadora...
Entender que outro talvez tenha suas
razões e dilemas é mais do que aceitar, é participar e vivenciar a questão.
Talvez a melhor maneira de compreender seja uma simples pergunta:
O que eu faria se estivesse vivendo
isto?
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