Nas próximas horas o ano acaba. Faltam
apenas umas cinco horas até a meia noite, aqui no Rio Grande do Sul. Tempo
suficiente para se fazer algumas coisas...
A maioria de nós estará fazendo os
preparativos, comendo, bebendo e principalmente ‘congestionando as redes
sociais’. Mandando mensagens iguais para todos os seus contatos e iguais as que
receberam de todos os seus ‘amigos’, algumas que nem assistimos ‘de fato’...
Nestas horas até a chegada de 2018,
muitos irão brigar, se afastar e buscar alguém para suplantar a solidão. E
infelizmente, ainda hoje ou nas primeiras horas do novo ano, muita gente irá
morrer, se acidentar e até matar...
São horas inquietas, diferentes, pois
carregam todo o peso do ano que se vai...e toda a expectativa do que chega.
Alguns de nós, farão deliberações internas e farão promessas, propósitos e
traçarão metas para daqui para frente...
Outros terão discussões de
relacionamentos e alguns ainda findarão romances, outros começarão novas
etapas...
Podemos ainda até à meia noite, assistir
um filme, ler um livro, pegar a estrada ou simplesmente ficar sem saber para
onde ir, ou se deve ir...
Mas
o mais importante é “se encontrar” e “se enfrentar”, compreender, nem que seja
um pouco melhor que durante o ano inteiro, que o único empecilho que obstrui
nossos caminhos, somos nós mesmos e nossas auto sabotagens. Nossos impeditivos
criados e nossos algozes auto infringidos.
Entender hoje, nestas últimas horas do
ano que há um ano pela frente para a gente fazer o que decidir fazer, mas que
feito a areia de uma ampulheta que se esvai o tempo não para, a vida não para e
o mundo não para por causa do nosso sofrimento, ou de quantos pedaços nosso
coração foi partido a cada noite...
Somente a gente pode fazer pela gente e
sempre há diante de nós, não somente um ano, mas muitos onde poderemos viver e
vivenciar o que buscamos. Mas também, e por pior que isto possa parecer,
podemos ter apenas este instante e nem se chegue no dia seguinte...
Então, como disse o mestre, faça seus planos no hoje, pois o futuro, o
amanhã é incerto e tem o costume de cair em meio ao vão...