O quê somos? Quem somos? O quê é “ser” de fato?
Muitos, hoje em dia, se denominam isto ou aquilo. Dizem ser
algo ou alguém? E aí, sem conseguir fugir da reflexão filosófica, passamos a
tentar mensurar o que é “ser”...
O “ser” é essência, substância e totalidade. Não se pode ser
meio algo, ou se é ou não se é. Nenhuma atividade ou ideologia, crença ou
representação de algo, se dará por alguém que não é aquilo.
Um médico só o é se, e só se, ele estiver capacitado para
isto. Haverá de ter o conhecimento, a prática e a experiência para poder se
dizer que ele é aquilo. O ser é algo que não pode se contradizer.
Uma pessoa que defende os animais, por exemplo, e come carne
tem automaticamente uma cisão no eixo de seu ‘ser’. Sei que muitos
argumentarão, mas esclareço que aqui estou só exemplificando e refletindo sobre
o que se é, de forma alguma estou questionando médicos ou ativistas de qualquer
causa.
Mas o se dizer ser algo implica em ser isto na totalidade e
essencialmente, senão são apenas falácias e jargões sem sentido. Uma pessoa se
dizer ‘cristão’(pequeno cristo) é ter de trazer em si tantos atributos e
virtudes que jamais alguém deveria dizer de si mesmo isto, mas sim que os
outros o vissem de tal forma...
De igual modo poderíamos falar dos políticos que não prezam
pelo bem do povo, ou professores que não ensinam, alunos que não estudam e não
aprendem, pais e mães que não zelam por seus filhos e por aí se vai...
Então o ser numa questão conceitual e essencial é muito mais
do que se denominar. Gosto de uma frase de S. Paulo ao falar sobre
especificações que determinam um ‘presbítero’ onde ele começa com “é necessário
porém”...
Talvez o mais importante antes de ser, seja o que for que se
deseje ser, é saber que é necessário porém. Descubra o que precisa, o que é necessário
para que você busque estes atributos e então seja, seja em plenitude e
desempenhe seu “ser” na totalidade.
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