quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Sobre ética e cada um cuidar da sua vida...



         Nossa capacidade de suportar é testada a cada dia, em diversas situações. Somos levados a questionar sobre nossas escolhas e decisões.
         Vivemos numa sociedade em transformação, embora não da maneira que se espera, do pior para o melhor. Mas do pior para o medíocre. A atitude ética e a esperança moral foi substituída pela arrogância dos errados. Percebemos uma crescente inversão de valores, pois denunciar, falar a verdade, exigir transparência e coerência é ser chato, é ‘se meter’ na vida dos outros. A lei do cada um cuide da sua vida, máxima do egoísmo imoral é o jargão dos corruptos.
         Afinal a corrupção e o desvio ético começa nas ‘pequenas’ trapaças. São os trocos não devolvidos, as colas e os furar de filas, o estacionar no lugar errado e não obedecer às normas previstas. Mas também são as coisas que são feitas na obscuridade de todas as situações escusas. A liberdade de se fazer o que se quer é na verdade liberalidade e libertinagem, pois a liberdade da felicidade, do sumo bem, é antes de tudo a escolha pelo certo. E não o ‘meu’ certo, mas o certo real e verdadeiro que resulta no bem comum.
         E o bem comum é todo aquele que não beneficia alguns em detrimento de outros.

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