Nossa capacidade de suportar é testada
a cada dia, em diversas situações. Somos levados a questionar sobre nossas
escolhas e decisões.
Vivemos numa sociedade em
transformação, embora não da maneira que se espera, do pior para o melhor. Mas
do pior para o medíocre. A atitude ética e a esperança moral foi substituída pela
arrogância dos errados. Percebemos uma crescente inversão de valores, pois
denunciar, falar a verdade, exigir transparência e coerência é ser chato, é ‘se
meter’ na vida dos outros. A lei do cada um cuide da sua vida, máxima do
egoísmo imoral é o jargão dos corruptos.
Afinal a corrupção e o desvio ético
começa nas ‘pequenas’ trapaças. São os trocos não devolvidos, as colas e os
furar de filas, o estacionar no lugar errado e não obedecer às normas
previstas. Mas também são as coisas que são feitas na obscuridade de todas as
situações escusas. A liberdade de se fazer o que se quer é na verdade
liberalidade e libertinagem, pois a liberdade da felicidade, do sumo bem, é
antes de tudo a escolha pelo certo. E não o ‘meu’ certo, mas o certo real e
verdadeiro que resulta no bem comum.
E o bem comum é todo aquele que não
beneficia alguns em detrimento de outros.
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