Chatofobia

    Descobri minha fobia, acabo de perceber que tenho preconceito...
     Meu problema sério é com chatos e acusadores de plantão, gente que não respeito o próximo, a escolha, a fé, a opção, a ideia ou qualquer coisa do seu semelhante.
     Minha repulsa é a quem, em nome do que for, acusa, briga, maltrata, desrespeita, difama ou explora a imagem ou a liberdade do outro...
    Ah se apredêssemos a sermos gentis e amáveis com nossos semelhantes, mesmo quando não o compreendemos ou aprovamos sua conduta. Até porque, pode ter certeza, cada um de nós tem seus erros e deslizes...
      Mas o julgador (independentemente se moralista ou liberal) não respeita o indivíduo. Não gosto do homofóbico, nem do evangélicofóbico e nem todo e qualquer que se acha mais que o outro.
     Gosto de gente que respeita gente, que respeita o pai, a mãe e os filhos. Que respeita a fé e a religião, as escolhas e opções e principalmente a pessoa.

Posso contar contigo desta vez?

                Diante de mais uma etapa na minha vida e percebendo a necessidade de contar aos maus amigos e as pessoas em geral o que aconteceu nestes últimos anos, bem como este novo momento de minha vida é que este texto vem até você.

            Este é mais um convite na verdade, mas também um informativo, de uma certa forma. Na próxima quinta-feira, 19:30 h, na Assembleia de Deus (sede na Av. Mauá – Vila Nova – Butiá) eu estarei contando o que aconteceu e como, graças a Deus e a muitos amigos e familiares, consegui ter minha vida restaurada depois de uma luta ferrenha contra as drogas, vício e toda uma vida destroçada.

Hoje casado, com meu emprego e uma vida e conduta coerente venho convidar a todos amigos, familiares e todos que querem conhecer minha história e receber uma palavra de fé e otimismo, uma nova esperança para enfrentar esta e outras lutas cotidianas, a estarem junto com a gente neste dia ouvindo e se alegrando junto comigo e com minha esposa, neste lugar que tem me acolhido.

            Mesmo que você não é deste segmento, ou religião, o que estarei falando é de superação e uma decisão por escrever uma nova história para cada um de nós, que acreditarmos em Deus e em nossa possibilidade de nos tornarmos melhores a cada dia e com isto inspirar outros.

            Todos sabem que nossa cidade, estado e o mundo têm sido tomados pela ‘fuga das drogas’, a depressão e a desesperança, não melhor que ninguém, nem pior, não quero lhe ensinar, quero apenas que celebrem comigo este momento e venham receber uma palavra de força e fé, otimismo e superação.

            Todos são bem vindos, e eu estarei aguardando você, crendo que pelo menos uma motivação repartirei contigo.

“Aquele que crê em Deus, pode ser dado como perdido, mas mesmo que morra, se crer ele tornará a viver”

Lembra meu nome?

Quando nascemos recebemos de nossos pais um nome, uma identificação única, atribuída a nós, que com o tempo formará nossa identidade, e descreverá toda a particularidade de nosso ser.

            Nasci José (hebraico que significa ‘aquele que é acrescentado por Deus’ ou ‘o que Deus faz crescer’) Mauricio (grego que quer dizer ‘moreno pequeno’) totalmente de acordo. Mas não gostava de José, acolhi Mauricio e assim sempre me apresentei, minha mãe e meus familiares me chamavam de ‘zé’.

            Depois de um tempo assinava Mauricio Espinosa e estive perdido de mim neste tempo, quando me encontrei decidi ser eu mesmo e desde então vivo de boa com meu nome ‘Zé Mauricio’.

Que isto tem de importante?

            Para mim muita coisa, pois tive que me refazer e me repensar antes disto e descobri que gosto de ser eu mesmo, de aprender a todo momento, de ser alguém disposto a crescer e ser acrescentado, que talvez não passe de um ‘moreninho’ pequeno, mas ainda assim eu mesmo...

            Quem me conhece sabe meu nome, mesmo que não goste de mim, sabe que aprendi a assumir meus erros e hoje vivo um momento novo, feliz, apaixonado e de bem com a vida...escrevo e tento trazer algo de bom a cada dia.

            Quer se achar? Encontre-se e se resolva e se der me chame pelo meu nome que sempre te atenderei...

Suave brisa, flores e sorrisos...

       Sobre brisas, flores e sorrisos sempre haverá o que dizer. Afinal há em mim um vento que sopra, que me move e me refrigera a alma.

       Carrego dentro de mim uma coisa de ser vento, de soprar e mover... Há em mim um fluir feito o pano de uma vela num veleiro, que não se alimenta de um assopro e para, mas se mantem cheia e sendo cheia constantemente.

       Antes pensava e desanimava ao perceber minha ‘reserva’ acabando, e vendo que teria de me motivar a cada dia, e tenho mesmo, mas mais do que isto preciso de constância, firmeza e determinação. Encher-se a cada dia e a cada momento. Carregar dentro de nós a grandeza dos alísios e dos levantes, mas saber ser brisa e vendaval se preciso for...

       Quanto as flores, as levo em sementeiras feitas de poesias e palavras de amor e afeto, carinhos e amizades, doces amenidades para que ao mover meus ventos se espalhem enfeitando este caminho por vezes tão pedregoso e acidentado e assim embelezar e encantar os transeuntes desavisados...

       E os sorrisos? Ah estes são feitos de espontaneidades reais, verdadeiras e singelas nas palavras das crianças, nas brincadeiras com minha amada e por qualquer coisa afinal um dia sem sorrir é um dia desperdiçado...

       Sejamos brisa, e suavizemos as angústias... e espalhemos flores e plantemos sorrisos tão sólidos e límpidos que eles permaneçam até depois de partirmos...

Haverei de ser...

Haverei de ser, sempre e eu mesmo, com minhas incoerências e alguns desatinos...
Aprendi que para me conhecer preciso me encarar diariamente, aceitar que posso mudar de ideia ou opinião, sem deixar de ser verdadeiro, desde que o novo momento seja evolutivo e que me ensine a deixar de lado limitações e limitadores, meus ou para outros...
Ser verdadeiro é ser sincero, reconhecer os erros, ter humildade e coragem para mudar e crescer...aprender e aprender...amar sempre e mais...

#ACORDABUTIÁ chega!!!

          Há uma situação a nossa volta, algo realmente medonho, algo que tem destruído nosso futuro, sufocado nosso presente e esquecido de nosso passado.

         Há um descaso, um dar de ombros, um não estar nem aí e um não vai dar nada. Impunidade, desrespeito e mentira deslavada. Uma sociedade que não questiona, um povo esquecido e um governo dissimulado que está tentando mostrar resultados onde não tem.

         Na educação ficam fáceis as estatísticas se ninguém repete de ano. Se na terceira e quarta série muitos ainda não sabem ler nem escrever, onde se formam analfabetos funcionais e se maquia os resultados. Onde sim o professor não é respeitado, mas as vezes também não se dá ao respeito. Onde a família exige da escola uma educação que não dá em casa.

         Neste lugar que se pensa que cultura é só história e cultivo da planta símbolo da cidade. Onde a cultura não prevê teatro como segmento...

         Onde estará nosso futuro depositado se não começarmos a nos levantarmos, encarar os fatos e ver que a droga se prolifera, eu sei, conheço este mundo, sai dele e vejo o que está acontecendo diante de nós...

Mas e daí? Qual o nosso papel nisto tudo?

         Só cada um que pode responder, buscar seu modo de ajudar, seu jeito de somar. Estamos fazendo nossa parte, talvez alguns achem bobagem, talvez você que está lendo tenha esquecido de tudo que já aconteceu nesta cidade em termos de Cultura e Educação, e não falo com saudosismo, águas passadas não movem moinhos eu sei bem, mas sei que existe gente do bem, gente que quer, que está disposta e que luta por ideais ainda, que sonha ainda e que pretende fazer a sua parte por menor que seja.

         Chega de conversa fiada, chega de promessas de campanha e de ano de véspera de campanha política. Quem quer fazer faz agora e soma sem ficar rotulando, não fecha os olhos para a realidade podre da situação em que vivemos em todas áreas e segmentos. Estamos vendo uma das maiores crises financeiras e está será a desculpa agora?

         No ano passado foram exigidas providências sobre as ‘roupas enterradas’ e entre contos da carochinha e desculpas esfarrapadas uma coisa aconteceu e isto é resultado do povo que fala e se manifesta com objetivo de ver a coisa andar certa. Neste ano foi possível em poucos dias distribuir as roupas arrecadadas, que bom isto prova que basta boa vontade e seriedade.

        É hora da mesma atitude em todas as áreas e com a ajuda e o apoio de todos, independentemente de siglas ou sobrenomes.

De que me adiantaria...???

      De que adiantaria apenas falar, se não houvessem ou beijos e suspiros vindos ‘do nada’, a vontade imensa de te ver apenas uma hora após tu ter saído...

      Se não existisse esta vontade de me tornar melhor, de corrigir meus erros e manias de quem andou sozinho...

      Se o nosso beijo fosse sempre tão verdadeiro quanto o primeiro dado há quase 3 décadas atrás, se não carregássemos no peito este apaixonar-se dia a dia, noite a noite...

      Se não fizéssemos juntos as pequenas tarefas com a mesma alegria das grandes, com o mesmo empenho só pelo simples fato ‘ficarmos juntos’...

      De que adiantaria, apesar de sermos tudo aquilo que o outro anelava, se não seguíssemos em nos tornar cada dia melhores, não para agradar simplesmente, mas por desejar de todo coração se tornar alguém melhor...

      Se a soma não fosse parceria, não se multiplicasse e não gerasse resultados que se vê, nas paredes, na mobília, nas cores e nos quadros, na companhia e principalmente nesta vida absurdamente maravilhosa e em sabermos que temos para onde voltar, que não estamos, nem nunca mais estaremos sozinhos nem desamparados...

      Se não compartilhássemos até a fé, que se expande e reflete em muitas pessoas...

      Se assim não fosse, ainda assim tentaríamos, mas agradeço por ser assim, por fazer parte da tua jornada, e na tua estrada, que já trilhava bem de perto, mas que agora no mesmo lado, juntos e construindo um novo tempo, uma nova história.

      Obrigado amor...obrigado Deus.

Urgente ou Importante?

           A cada dia mais a ‘pressa’ nos engole, nos solapa e nos impõe um ritmo estressante e desgastante. Dia a dia acumulamos mais tarefas e ‘obrigações’ sem fim. Há uma ‘urgência’ em tudo. Responder o e-mail, verificar o ‘whats’, o face, as últimas novidades de determinado grupo e tudo isto em meio a um turbilhão de afazeres.

         Quem se envolve também com as ‘coisas da casa’ sabe que depois de um dia de trabalho é aguardado por um sem fim de outras ocupações. Ainda por cima neste mundo de ‘reizinhos’ e ‘princesas’ ainda existem as demandas, os apelos e as ‘exigências’ deles...tudo deveras urgente...

         Se você ainda fizer parte de mais algum grupo, entidade, agremiação ou qualquer tipo de atividade, então 24 horas se tornaram muito pouco...

Mas e o que realmente importa na vida?

Quais as coisas que são importantes?

         Há uma sutil diferença entre o que é importante e o que é urgente. Devemos prestar atenção para não acontecer de deixarmos o que é importante pelo que clama com desesperada urgência.

         O urgente não respeita o importante. O urgente não é tão importante quanto arroga ser.

Quem trabalha na área da saúde e até quem apenas observa numa sala de espera para atendimento, se observar com atenção conseguirá ver isto. Uma pessoa está num canto quieta, parada, apenas gemendo, respirando com dificuldade, não tem mais forças, está desfalecendo... outra cheia de si, caminhando, segurando um lugar qualquer, com voz forte e inquieta dizendo que está morrendo...

O urgente diz: Você precisa comprar isto, precisa daquilo, enquanto o importante diz: Espera um pouco, perceba se as condições são boas...

O urgente endivida, esgota, dilapida e faz gato e sapato. Mas o importante também se importa e cuida, soma e engrandece, melhora e enobrece...

Urgente é não ficar sozinho a qualquer preço, importante é esperar e se preparar para um verdadeiro amor.

Urgente quer uma pessoa que se adapte as suas exigências, enquanto o importante se torna uma pessoa incomparável e única que atrairá com certeza o melhor que Deus tem para você.

O que desejamos em nosso íntimo?

O que buscamos afinal? Qual de fato é o nosso anseio?

         Todos nós de um jeito ou de outro buscamos, somos equipados de fábrica com anseios e aspirações. Dotados de talentos apropriados para desenvolver funções e atividades, mas também munidos de uma imensa capacidade de aprender e se adaptar.

         E isto só já indica algumas coisas sobre o assunto.

Por exemplo, por que desejamos cantar? De onde vem esta necessidade de utilizar nossa voz, alguns vão além e tem talento para instrumentar seu desejo de expressar...??

De onde vem nosso impulso de aprender, adquirir conhecimento, relacionar -se, criar laços, acreditar, ter fé?

Há em nosso íntimo um querer mais e ir além, conhecer e ser conhecido, propagar algo e descobrir nossa missão, enquanto tripulantes desta nave chamada Terra.

Mas ao mesmo tempo complicamos tudo e somos insatisfeitos e reclamadores. Como se bastasse apenas conquistar algo para aquilo se tornar pouco, ou ainda, menos importante.

Quem cai no apelo do consumismo nunca se satisfaz. E pior ainda, há gente que consuma pessoas e recursos, como grandes parasitas, para estes ninguém presta e nada nunca está bom, são incapazes de admitir culpas e de produzir algo.

A simplicidade da vida consiste em estar agradecido e ver a beleza no que se tem, buscar coisas com planejamento e desejo de crescimento e não por outro motivo qualquer.

Somos criaturas de Deus e Nele estão todas as respostas, mas estão em nós também, por nossa centelha divina...

Ele É! É criativo e amoroso, justo e compreensivo, não criou sequer uma flor igual a outra, nenhum de nós é igual a outro, carregamos a “unimultiplicidade” de Deus, que é Único, múltiplo em sabedoria e graça e simples na Sua grandeza.

Só se complica esta coerência simples, pois achamos que temos de uniformizar e rotular, medir e calcular tudo por um padrão. Existe somente um padrão e este é baseado na lei do amor, onde nada que não desejo que me façam, não pratico também contra ninguém.

Pare nesta semana e perceba: Sempre existe uma voz, intuição ou sentimento nos mostrando que caminho seguir, sempre nós mesmos percebemos a necessidade de mudar de atitude. Tomemos este como o dia de mudar e de seguir o apelo da centelha da criação que há em nós.  

Feliz Dia dos Namorados

Sempre que...

Olhos se encontram ou reencontram

Sempre que a pele se sente aquecida

As mãos se entrelaçam

E as bocas se procuram...

Sempre que o coração acelera

O pulso dispara

E a respiração anseia...

Sempre que o peito se completa

As palavras são ditas juntas

A ligação chega na hora que se ia ligar

Mensagens chegam juntas quase iguais

Os bonequinhos escolhidos são os mesmos

No mesmo instante

E o desejo de voltar para casa

Vem na hora que se liga para sugerir que volte

E se dá um jeito de ir buscar

Sempre que se procura algo para comprar

E não se acha mas o outro chega justamente

Com o que se queria...

Sempre que pequenas gentilezas, carinhos e beijos

Flores e declarações

Chegam sem se pedir ou esperar

Sempre que se sente que é aquela pessoa

E que nem se imagina mais qualquer outra busca

...Então com certeza se pode dizer:

Eu te amo...feliz dia dos namorados!

A escolha de SER...

De tudo que angustia a mente e o coração humano, nada é mais forte que o SER, o ser amado, ser visto, o ‘que’ ser?

O eterno “to be or not to be?”

Não pretendo resolver a questão, afinal a sabedoria não está nas respostas que queremos, mas sim em saber fazer as perguntas certas.

Temos em nós a capacidade de “SER’” o que desejarmos ser.

Fomos dotados de imaginação que é quase como um setor de projetos de nós mesmos.

Nos tornarmos naquilo que planejamos é o processo de execução. O grande problema é que queremos e infelizmente aceitamos tantos projetos para executar e em muitos casos até mesmo da administração “alheia”.

Nossa preguiça e comodismo habituais nos levam a preferir estes ‘administradores’ externos...na vida cotidiana isto é bem representado nos poderes públicos e este é o reflexo de nosso mundo ‘interno’.

Nosso poder ‘legislativo’ nos enche de normas de conduta (nada contra a elas, são necessárias), mas estas têm de ser avaliadas...não num ‘legislar em causa própria’...mas em avaliar quem fez a lei, qual seu objetivo (e interesse).  Até porque se nos ‘percebermos’ temos um senso interno que nos diz que aquilo não é ‘legal’, independente do que nos disseram. Tudo aquilo que fazemos com paz e tranquilidade já tem um bom índice de acerto.

Porém os agentes controladores implantados para impedir que pensemos e ajamos e que nos incapacitam, estes devem sempre ser reavaliados...

Nosso poder ‘executivo’ que é o nosso realizador, o querer também tem que ser revisto, afinal ‘podemos’ fazer qualquer coisa embora algumas não devamos... mas o que não devemos é aquilo que nos faz mal ou mal a alguém... no mais somos inquestionavelmente livres... Basta determinação para atingir o objetivo que se quiser...

Porém o nosso sistema “judiciário’ o mais caótico de todos, e o principal culpado de nosso fracasso no SER é por termos aprendido demais a julgar o externo e não o interno...

Como se sabe para se ver o ‘rabo’ (e não sejamos puritanos para destruir um texto porque estar escrito rabo), tem que se ver o rastro que deixamos...

Eu já tive todo tipo de confusão e conflito de poderes...risos...mas quando removi as ‘siglas’ para troca-las pelas sílabas, descobri que (óbvio né) uma administração pensada e do tipo “tamujunto” seria bem melhor, coloquei meus poderes em alinhamento com a vontade perfeita do Criador do conjunto...serenei a alma e fiquei livre para SER!

Ah não me diz que pensou que eu ia te responder a pergunta mais antiga né?

Posso até dar uma dica...saber o que NÃO SE QUER SER, é o melhor caminho para aprender a ser... e TER NÃO É SER! Pronto derrubada a ideologia de prosperidade instantânea ...ops

Gosto de gente que não tem medo de mudar...

        Admiro profundamente que muda, quem se permite mudar de opinião, de rever conceitos.

        Gente que sabe perceber que se não está dando certo de um determinado jeito, vai lá avalia, reavalia e toma as medidas necessárias. Gosto quem não teme admitir erros e não acha desculpas, nem culpa os outros.

        Se alguém é suficientemente grande para mudar a si mesmo, com certeza será capaz de mudar o mundo.

        Nosso problema é que as vezes mudamos somente em situações que não exigem esforços grandes...

        Quando deixei a vida que levava, foi imperativo uma grande discussão comigo mesmo, aquela olhada no espelho e se encarar de frente. Pus a mim mesmo no meu devido lugar, deixei de dar desculpas e fui a luta, tracei uma estratégia, eliminei o’ não consigo’ e o vou ‘tentar’ e os substitui por ‘eu posso’ e ‘vou fazer’.

        Não foi fácil, mas não foi tão difícil assim, e aprendi que quem quer mudar de verdade simplesmente muda. E quem fica achando desculpas, não vai mudar nunca e quem muda, muda hoje, agora.

“Quem observa os ventos nunca semeia”

        Nós não largamos vícios porque não queremos, porque não nos fizeram dano suficiente; não abandonamos atitudes porque somos orgulhosos e não queremos pagar o preço pela decisão que temo que tomar; quem não arruma emprego que invente algo para fazer ou se coloque numa ocupação temporária; quem quer um relacionamento bom tem que se tornar bom para o relacionamento...

        Por isto, façamos um trato neste dia, um trato simples, com a gente mesmo, decidindo: Mudar atitudes, rever posicionamentos, mudar as coisas no trabalho, na casa, no quarto, na vida...Afastar se de quem não quer crescer, quem não faz nada, quem só reclama, quem culpa tudo e todos por suas misérias...

        Ouçamos boas músicas, leiamos bons livros, assistamos o que o do bem, cultivemos gente do bem e sobre tudo tenhamos fé, pois até Deus deseja nossa felicidade...pense nisto!

Teu sorriso

Há um sorriso sempre terno

Cativante e meigo

Que ilumina meus dias e noites

Aprendi que por este sorriso

Eu faria e faço de tudo

Não existe nada difícil demais

Pois quando vejo tu sorrir

O mundo se põe em ordem

E meu coração serena e acalma

No teu abraço me completo

Mas se estiveres sorrindo vira festa

No teu sorriso e no teu olhar eu vi

Todo amor que sempre busquei

Poderias mandar a noite escura embora

Apenas com um sorriso solto

Que eu os tenha

Que eu os provoque em ti

E que ao ser tão amada sintas

Uma vontade imensa de sorrir

Pois com certeza eu sei

Que quando tu sorrir

Até Deus fica apaixonado...

Te amo

Agapornes ...

Que se possa ser ponte

Unindo margens opostas

Que se possa ser abrigo

Acolhendo e dando a mão

Que se possa ser força

Levantando o que está fraco

Que se possa aliviar o peso

Sobre os ombros do outro

Que se possa ser braço

Para que se sustente e ampare

Que se possa ser carinho

Para expressar a acolhida

Que se possa ser amor

Para sempre amar

Manada ou Multidão?

      Não haveriam poderes se não os permitíssemos governar sobre nossa vida. Nada existe de realmente grande o bastante que possa estar no controle de nossas vidas...se nós não deixarmos que isto aconteça.

        Nossa capacidade produtiva é tão grande que nem mesmo pode ser mensurada ou avaliada. Alguns afirmam que usamos apenas uma ínfima parcela da nossa mente.

           Alguns que usaram pequenas parcelas do que tinham dentro de si...criaram mundos...livros, filmes e uma infinidade de poemas e músicas.

       Mas ainda assim cada dia mais pessoas se deixam levar sendo conduzidas como rebanhos...clones desmemoriados... robôs com programação em massa...

 Onde estão os pensadores...os artistas...os inventores... ainda o povo se alegra com pão e circo...ah quem dera que houvesse pão...quem dera houvesse circo...

 As marcas da humanidade foram marcadas com tinta e poesia...a política e a religião...marcaram com sangue e livros queimados...

 Um dia perguntei se poesias cansavam...e minha resposta foi que não...mas que poetas chegam ao fim!

 Mas hoje discordo...a poesia fará morada na minha alma mesmo após a partida...o que acontece é que a dureza das pessoas que tem o coração de pedra...nos abate...nos sufoca mas não será assim...

 Emergirei novamente renovando o ar...e com palavras fortes e certeiras que quebrarão os corações empedernidos e a sensibilidade que surgirá...trará a tona um povo melhor... mais feliz ... que sorri e pensa...que não é rebanho...é gente e gente não é manada...gente é multidão!

Luicito

     Este conto foi publicado a mais de um ano e agora está aqui, homenagem a Luiz Netto Espinosa - meu pai

      O cabelo todo branco e o cinza dos olhos quietos diante da televisão. Em contraste a boca inquieta, falante, reclamando de tudo. Xingando os jogadores, narrador e a quem mais aparecesse. Era difícil imaginar o que acontecia nos recônditos da mente do velho Luicito.

        Era quase impossível saber se ele lembrava do pequeno luicitinho de calças curtas e alpargatas que empurrava o carrinho de carvão nos trilhos da antiga companhia de mineração. Lá ele não via muito adiante, sonhava, mas apenas com coisas pequenas, a pelada no fim da tarde, ou então, a tentativa de furar a fila da matiné do cinema no domingo.

        As outras coisas só viemos saber mais tarde, no andar da vida e no travar da lida. Um pedaço cá, um outro adiante e fomos tendo a ideia do que havia sido a vida do Luicito. Era assim que a velha vó Luzia costuma chamar, no seu espanhol errado o pequeno Luiz.

        Jogava muito o guri e crescia jogando cada vez mais. A bola amiga ele dominava e a lançava forte, precisa, derrubando o goleiro ou furando a rede. Cresceu e aprendeu outras coisas e teve que trabalhar para a família sustentar.

        O torneiro mecânico ganhou regalias. Entre elas uma bicicleta que existe até hoje na garagem do velho, na qual guarda tudo junto com as lembranças dos dias de glória do ‘pelé branco’. Sempre escalado fosse no Brasil ou no Butiá F.C. jogou em outras cidades e sempre, após cada jogo lá ia ele ver a mãezinha. Um taxi a disposição para levá-lo. Tudo custeado pelo clube ou pela companhia.

        Claro que era diferente antigamente, trabalhando a semana toda e jogando no fim de semana. Na frente da televisão ele esbraveja e xinga o jogador que ganha mas de cem mil por mês e nem tem que trabalhar. O velho aposentado reclama e fala para si mesmo, com orgulho, cada jogo com seus macetes para bater um pênalti ou fazer um belo gol do meio do campo. Com certeza, porém, aquele contrato com o Internacional de Porto Alegre foi o grande momento, a grande decisão.

        Lá foi jogar na capital e a velha mãe a chorar pelo luicitinho que foi prá longe, como se nunca mais voltasse. Um ônibus até São Jeronimo, depois o antigo vapor até Porto Alegre pelo Rio Jacuí. É agora o homem era o maior, arrasou no treino e o contrato assinou. Satisfeito e cheio de sonhos foi a terrinha contar à velha mãe o grande feito, achando que assim ela parava de chorar.

        Chegou com ares de celebridade, muito bem recebido, cheio de novidades. Então por que não um joguinho de fim de semana, uma pelada com a gurizada. Um junta junta só prá brincar um pouquinho. Todos queriam vê-lo jogar, gritando seu apelido, cheios de admiração. Começa o jogo, seus olhos brilham e ele mostra do que era capaz.

        Luicito, o melhor jogador da cidade,chegava junto numa dividida espetacular. A dor foi forte, dava quase prá chorar. Lá estava o Luicito com o pé quebrado e como profissional não voltava mais a jogar. E ao que parecia as rezas da espanhola deram certo, de uma maneira trágica fazendo ele ficar junto da mãe protetora e carente.

        O velho suspira na frente da televisão olha pro controle remoto e diz prá ele mesmo:

        - Que bom não precisar levantar prá trocar de canal!

Sensibilidade

Sentir
Pressentir
Ver
Enxergar
Perceber
Ir além da visão
A sina dos sensíveis é as vezes não saber explicar...
O drama dos profetas é vivenciar duas vezes
Por isto me entenda quando choro...posso estar vendo algo que não percebes...
E entenda que mesmo sendo assim eu também erro...

Queria pintar o mundo...

Queria pintar o mundo

Com as cores escondidas no coração

Faria novas palavras tingidas de respeito

Nuances de tolerância

Pigmentos de paz e leveza nas relações

Desejo grafitar as paredes do desrespeito

E da intolerância com os tons das novas amizades

Como desejos sujar os dedos com estas tintas

Deixar pingar na calçada

Derramar pelas ruas...

Que possamos ver um convergir de amor

Uns para os outros...aprender a aceitar o diferente

Amar sem julgamentos

Se expressar sem desrespeitar

E fazer uma grande fuga para a simplicidade

nem que seja uma por uma

Homofobia X Evangélicofobia...Quem pode julgar?

          Pensei em não escrever algo sobre as questões envolvendo as coisas que temos visto nas redes sociais, sobre homossexualidade, homofobia, “evangelicofobia” e todos as derivações ocasionadas em função de ‘sentenças’, atos e atitudes de uns e de outros.

            Não quero aqui fomentar discussões, nem dar uma palavra final sobre o assunto, mas ao refletir, eu que desde muito tempo acredito e fui alcançado por uma reconstrução dentro de uma fé cristã, que tenho não como ‘dono da verdade’ mas como quem foi salvo pela verdade...conheci a verdade e a verdade me libertou...

            Mas que verdade?

            A única: Que Deus me ama e me aceita como sou e proporcionou tudo que necessito para ser alguém, digamos assim, melhor. Numa jornada diária que só será finalizada (se for) ao fim desta peregrinação. E que isto vale para todos e para todas situações. A ninguém (exceto Deus, na pessoa de Jesus e alguém que não tenha cometido nenhum pecado [se houver]) o direito de julgar e condenar ou ainda apedrejar quem quer que seja...

            Independentemente das opções ou credos, há no evangelho um apelo a paz e ao amor, que infelizmente não é observada justamente pela gente que professa a fé.

O ‘cristo’ da parada gay é tão ofensivo quanto o chute na ‘santa’ de anos atrás? Porque eu creio que as escrituras reprovam imagens tenho o direito de ofender o menos esclarecido?

O perfume do “Boticário” pela alusão a um casal homo é mais ofensivo e comercial, ou ainda marqueteiro que a “água do Jordão” vendida nas ‘igrejas’ e os óleos, flores, lenços e fitas em troca de uma ‘benção’?

E os carros blindados, implantes de cabelos do ‘arauto’ auto intitulado que com certeza não me representa, enquanto evangélico, são menos ofensivos?

Tenho para mim que se Jesus estivesse aqui, Ele que é sempre terno e misericordioso, manteria a postura daqueles dias: Olhando com amor aos pecadores e sofridos, e sendo severo e por vezes agressivo, com os mercadores do templo, que negociam a benção, vendem favores e ‘colocam pesados fardos sobre os que desejam o Reino de Deus, os quais eles mesmos, não movem um dedo para carrega-los’...

Que se instaure entre nós um novo tempo de menos julgamentos e provocações, a família não está ameaçada pela opção sexual de alguns, está ameaçada porque não ensinamos mais, amamos menos, conversamos menos e ninguém da atenção a ninguém mais e também por que só se vê isto...

Um pai que ama seu filho, amará independentemente da opção dele, talvez seja difícil, talvez não se concorde com as atitudes, mas isto não nos dá o direito a atirar pedras...nem de um lado, nem de outro...

Para mim há uma mesma mensagem...

Façamos a nossa parte...

                 

                   Há sobre a nação uma crise, ela não é nova, nem de culpa apenas de quem está no governo hoje. Ela se arrasta pelos corredores sombrios do descaso e da incompetência de cada um de nós...

            Ela está no Prestador de Serviços que se deslumbra ao saber que terá uma ‘entrada’ substancial por mês, mas ‘esquece’ que o dinheiro não é seu e que precisará pagar funcionários, equipamentos e impostos, bem como material de consumo e ainda por cima executar aquilo para o que foi contratado. E levianamente sai comprando carros e bens ao seu bel prazer, abre falência e fica por isto mesmo...

            Ela está no funcionário de uma empresa ou tesoureiro de determinada entidade que ‘esquece’ que o dinheiro não é seu e de que precisará pagar e prestar contas do dinheiro que usa constantemente para ‘inteirar’ sua ‘renda’ e que para ‘tapar o furo’ pede notas fiscais de ‘amigos’ para justificar seu erro...

            Está no líder político/religioso que ‘esquece’ quem representa, quem o colocou ali e até mesmo o que ele deveria fazer e como se conduzir, acabando por fazer concessões e acordos escusos...

            Ela está no/a pai/mãe de família que se acha a prova de erros e falhas e gasta mais do que tem e põe a família na penúria e depois põe a culpa em tudo a sua volta somente para não reconhecer seu erro... no filho e na filha que não valoriza todo empenho a sua volta e acha que sempre há uma ‘obrigação’ para consigo e nenhuma responsabilidade de sua parte...

            Está no preguiçoso e incompetente que se vitima diante das dificuldades, sempre pondo a culpa nos outros com sua falsa humildade e procrastinação que sabe exigir o prato de comida, mas não trabalha para obter qualquer coisa e ainda critica quem faz e lhe proporciona o que tem...

            Está em cada um de nós que permite que continuem nos enganando e nos roubando descaradamente e ainda pergunta por que tudo está assim?

            Mas e o que fazer? De nada adiantará criticarmos sem termos soluções e atitudes compatíveis... Está na hora de nos voltarmos aos princípios mais simples de valorização de nós mesmos e de nosso mundo.

         Semear honestidade, verdade e disposição. Buscar estar fazendo a nossa parte. Até a Bíblia afirma que “quem não trabalha que não coma” não de uma forma de injusta, mas de uma maneira clara e simples, pois ela também fala em amar, ajudar e cuidar... Mas não quem não quer trabalhar, e se beneficia do trabalho dos outros... Quem sabe se políticos tivessem só ajuda de custo (que já são astronômicas) e nada mais, ou o inverso, será que não seriam ocupadas as vagas apenas por gente que quer ver o melhor? Se líderes religiosos fossem mais sensatos e tivessem uma ocupação, quem sabe poderiam falar como o apóstolo Paulo que disse “nunca fui pesado para ninguém, antes com mais empenho trabalhei”...

         E sucessivamente cada um de nós parasse de ver só o ‘seu lado’ e o seu benefício e visse o todo, fossemos mais agradecidos e se não tenho como ajudar pelo menos não atrapalho e me resigno não sendo pesado para quem me proporciona as coisas... Pense nisto...

Gostaria de ser melhor...

               

Gostaria de todo meu coração estar além dos meus erros, achar um caminho de perfeição, alcançar um nível maior e mais sublime de ser. Mas constantemente somos confrontados com nossas limitações. Tenho já por anos enfrentado minhas mazelas, mas vejo a cada dia surgirem pontos cegos, pontas soltas e arestas a serem polidas.

        Num mundo onde a gentileza e a educação não são mais valorizadas, o ser gentil é quase considerado uma fraqueza, e quanto mais damos, mais somos exigidos.

        Mas ainda acredito em dar o melhor de mim, em superar a cada dia a mim mesmo, meus defeitos e minhas intolerâncias.

        Procuro e continuarei procurando melhorar, um pouco hoje, um bocado amanhã e mais um tanto a seguir. Se me vês irritado ou tenso, saiba que por vezes estou no meu limite. Talvez você não tenha em sua memória meus desertos e nem minhas noites escuras. Talvez você não consiga ver no fundo dos meus olhos quantas vezes, ao ser bom e dedicado me enganaram, ou esperaram tanto de mim que não dei conta...

        Talvez você não tenha visto os vitrais e as grades, físicas e mentais que já me contiveram. Nem quantas vezes fui desprezado e sabotado por mim mesmo e por outros.

        Então se realmente deseja andar comigo, almeja me entender minimamente, e busca de fato minha companhia...saiba então que já matei um leão por dia, para chegar até aqui, já perdi tudo e todos mais de uma vez, mas graças a Deus e uma grande determinação atravessei meus desertos, carrego minhas cruzes e olhei nos olhos das trevas...

        Mas minha maior vitória, acontece todo dia, depois de alguma dificuldade ou luta...e eu venço uma vez mais a mim mesmo...

Para os meus amigos...

   Com o tempo a gente percebe que no fim das contas o que realmente importa na vida são os amigos que se faz no decorrer da caminhada de nossa existência.
    Acredito que quando Deus criou o homem Ele queria um amigo. Ele não estava em busca de robôs, senão faria...bem mais simples...
    Depois fez um povo a partir de um homem que ganhou a fama de amigo de Deus...
     E assim sucessivamente, todos seus movimentos foram através de seus amigos...às vezes chamados profetas, outras de loucos, mas sempre próximos...íntimos...
     Quando o mestre, Jesus, está para ser cruxificado, numa comemoração simples estabeleceu a base do amor, comendo e bebendo com aqueles que segundo Ele..."não os chamo mais de servos, mas de amigos"...
      O relacionamento mais sublime é a amizade verdadeira...
      Para amigos verdadeiros, do tipo que ultrapassa o tempo e o espaço, não importa o que se fez ou deixou de fazer, nem erros ou vacilos...apenas a sinceridade que tudo se pode contar sem receios ou reservas...
     Hoje eles são raros para a maioria, inexistentes para alguns, mas me alegro de ter semeado vários e ainda ser de Deus um amigo...
   Para todos meus amigos e amigas...

Como você enxerga?

Depende de como você vê

            Semana passada assisti um julgamento, de um grande amigo, servidor da BM que matou um traficante em legítima defesa, foi absolvido, mas por momentos acreditei até que seria condenado.

            Hoje estamos vivendo um tempo de caos, em que como disse o poeta “os assassinos estão livres, nós não estamos”.

            Podemos achar que temos que defender direitos, lutar pela justiça e achar que só direitos resolvem...mas estaremos criando um novo tipo de caos.

            Perceber que a impunidade aumenta a cada dia é tarefa fácil, mas perceber que a cada dia a ‘turma dos direitos’ só aumenta estes, enquanto cada dia menos as pessoas cumprem deveres. Lavar louça, arrumar o quarto, fazer um mínimo de bom grado, sentindo-se participante do núcleo chamado família, criara melhores indivíduos no núcleo chamado sociedade.

            Mas se olharmos apenas para um ponto haverão milhares de outros pontos desguarnecidos e cegos, legitimando o mencionado caos que temos visto.

            Haveremos de prestar maior atenção ao mundo que nos rodeia, as atitudes, os devaneios e as demandas do ambiente que nos cerca...

            Na última oficina de teatro ao pedir uma esquete com tema livre me deparei com crianças na média de 12 anos que só pensam na realidade do submundo das drogas e precisei contar a eles o que passei. Vivemos um tempo que crime, o vício e o mal avança a galope para os limites de nossas casas e vez por outra adentram em nosso mundo.

 Até quando ficaremos parados, estáticos e sem ação?