Pensei em não
escrever algo sobre as questões envolvendo as coisas que temos visto nas redes
sociais, sobre homossexualidade, homofobia, “evangelicofobia” e todos as
derivações ocasionadas em função de ‘sentenças’, atos e atitudes de uns e de
outros.
Não quero aqui fomentar discussões,
nem dar uma palavra final sobre o assunto, mas ao refletir, eu que desde muito
tempo acredito e fui alcançado por uma reconstrução dentro de uma fé cristã,
que tenho não como ‘dono da verdade’ mas como quem foi salvo pela verdade...conheci a verdade e a verdade me libertou...
Mas que
verdade?
A única: Que Deus me ama e me aceita
como sou e proporcionou tudo que necessito para ser alguém, digamos assim,
melhor. Numa jornada diária que só será finalizada (se for) ao fim desta
peregrinação. E que isto vale para todos e para todas situações. A ninguém
(exceto Deus, na pessoa de Jesus e alguém que não tenha cometido nenhum pecado
[se houver]) o direito de julgar e condenar ou ainda apedrejar quem quer que
seja...
Independentemente das opções ou
credos, há no evangelho um apelo a paz e ao amor, que infelizmente não é
observada justamente pela gente que professa a fé.
O
‘cristo’ da parada gay é tão ofensivo quanto o chute na ‘santa’ de anos atrás?
Porque eu creio que as escrituras reprovam imagens tenho o direito de ofender o
menos esclarecido?
O
perfume do “Boticário” pela alusão a um casal homo é mais ofensivo e comercial,
ou ainda marqueteiro que a “água do Jordão” vendida nas ‘igrejas’ e os óleos,
flores, lenços e fitas em troca de uma ‘benção’?
E
os carros blindados, implantes de cabelos do ‘arauto’ auto intitulado que com
certeza não me representa, enquanto evangélico, são menos ofensivos?
Tenho
para mim que se Jesus estivesse aqui, Ele que é sempre terno e misericordioso,
manteria a postura daqueles dias: Olhando com amor aos pecadores e sofridos, e
sendo severo e por vezes agressivo, com os mercadores do templo, que negociam a
benção, vendem favores e ‘colocam
pesados fardos sobre os que desejam o Reino de Deus, os quais eles mesmos, não
movem um dedo para carrega-los’...
Que se instaure entre nós um
novo tempo de menos julgamentos e provocações, a família não está ameaçada pela
opção sexual de alguns, está ameaçada porque não ensinamos mais, amamos menos,
conversamos menos e ninguém da atenção a ninguém mais e também por que só se vê
isto...
Um pai que ama seu filho,
amará independentemente da opção dele, talvez seja difícil, talvez não se
concorde com as atitudes, mas isto não nos dá o direito a atirar pedras...nem
de um lado, nem de outro...
Para mim há uma mesma mensagem...
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