Sobre
brisas, flores e sorrisos sempre haverá o que dizer. Afinal há em mim um vento
que sopra, que me move e me refrigera a alma.
Carrego dentro de mim uma coisa de ser
vento, de soprar e mover... Há em mim um fluir feito o pano de uma vela num veleiro,
que não se alimenta de um assopro e para, mas se mantem cheia e sendo cheia
constantemente.
Antes pensava e desanimava ao perceber
minha ‘reserva’ acabando, e vendo que teria de me motivar a cada dia, e tenho
mesmo, mas mais do que isto preciso de constância, firmeza e determinação.
Encher-se a cada dia e a cada momento. Carregar dentro de nós a grandeza dos
alísios e dos levantes, mas saber ser brisa e vendaval se preciso for...
Quanto as flores, as levo em sementeiras
feitas de poesias e palavras de amor e afeto, carinhos e amizades, doces
amenidades para que ao mover meus ventos se espalhem enfeitando este caminho
por vezes tão pedregoso e acidentado e assim embelezar e encantar os
transeuntes desavisados...
E os sorrisos? Ah estes são feitos de
espontaneidades reais, verdadeiras e singelas nas palavras das crianças, nas
brincadeiras com minha amada e por qualquer coisa afinal um dia sem sorrir é um
dia desperdiçado...
Sejamos brisa, e suavizemos as
angústias... e espalhemos flores e plantemos sorrisos tão sólidos e límpidos
que eles permaneçam até depois de partirmos...
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