segunda-feira, 22 de junho de 2015

Suave brisa, flores e sorrisos...

       Sobre brisas, flores e sorrisos sempre haverá o que dizer. Afinal há em mim um vento que sopra, que me move e me refrigera a alma.
       Carrego dentro de mim uma coisa de ser vento, de soprar e mover... Há em mim um fluir feito o pano de uma vela num veleiro, que não se alimenta de um assopro e para, mas se mantem cheia e sendo cheia constantemente.
       Antes pensava e desanimava ao perceber minha ‘reserva’ acabando, e vendo que teria de me motivar a cada dia, e tenho mesmo, mas mais do que isto preciso de constância, firmeza e determinação. Encher-se a cada dia e a cada momento. Carregar dentro de nós a grandeza dos alísios e dos levantes, mas saber ser brisa e vendaval se preciso for...

       Quanto as flores, as levo em sementeiras feitas de poesias e palavras de amor e afeto, carinhos e amizades, doces amenidades para que ao mover meus ventos se espalhem enfeitando este caminho por vezes tão pedregoso e acidentado e assim embelezar e encantar os transeuntes desavisados...
       E os sorrisos? Ah estes são feitos de espontaneidades reais, verdadeiras e singelas nas palavras das crianças, nas brincadeiras com minha amada e por qualquer coisa afinal um dia sem sorrir é um dia desperdiçado...

       Sejamos brisa, e suavizemos as angústias... e espalhemos flores e plantemos sorrisos tão sólidos e límpidos que eles permaneçam até depois de partirmos...

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