quinta-feira, 11 de junho de 2015

A escolha de SER...

De tudo que angustia a mente e o coração humano, nada é mais forte que o SER, o ser amado, ser visto, o ‘que’ ser?
O eterno “to be or not to be?”

Não pretendo resolver a questão, afinal a sabedoria não está nas respostas que queremos, mas sim em saber fazer as perguntas certas.
Temos em nós a capacidade de “SER’” o que desejarmos ser.
Fomos dotados de imaginação que é quase como um setor de projetos de nós mesmos.
Nos tornarmos naquilo que planejamos é o processo de execução. O grande problema é que queremos e infelizmente aceitamos tantos projetos para executar e em muitos casos até mesmo da administração “alheia”.
Nossa preguiça e comodismo habituais nos levam a preferir estes ‘administradores’ externos...na vida cotidiana isto é bem representado nos poderes públicos e este é o reflexo de nosso mundo ‘interno’.
Nosso poder ‘legislativo’ nos enche de normas de conduta (nada contra a elas, são necessárias), mas estas têm de ser avaliadas...não num ‘legislar em causa própria’...mas em avaliar quem fez a lei, qual seu objetivo (e interesse).  Até porque se nos ‘percebermos’ temos um senso interno que nos diz que aquilo não é ‘legal’, independente do que nos disseram. Tudo aquilo que fazemos com paz e tranquilidade já tem um bom índice de acerto.
Porém os agentes controladores implantados para impedir que pensemos e ajamos e que nos incapacitam, estes devem sempre ser reavaliados...
Nosso poder ‘executivo’ que é o nosso realizador, o querer também tem que ser revisto, afinal ‘podemos’ fazer qualquer coisa embora algumas não devamos... mas o que não devemos é aquilo que nos faz mal ou mal a alguém... no mais somos inquestionavelmente livres... Basta determinação para atingir o objetivo que se quiser...
Porém o nosso sistema “judiciário’ o mais caótico de todos, e o principal culpado de nosso fracasso no SER é por termos aprendido demais a julgar o externo e não o interno...
Como se sabe para se ver o ‘rabo’ (e não sejamos puritanos para destruir um texto porque estar escrito rabo), tem que se ver o rastro que deixamos...
Eu já tive todo tipo de confusão e conflito de poderes...risos...mas quando removi as ‘siglas’ para troca-las pelas sílabas, descobri que (óbvio né) uma administração pensada e do tipo “tamujunto” seria bem melhor, coloquei meus poderes em alinhamento com a vontade perfeita do Criador do conjunto...serenei a alma e fiquei livre para SER!
Ah não me diz que pensou que eu ia te responder a pergunta mais antiga né?

Posso até dar uma dica...saber o que NÃO SE QUER SER, é o melhor caminho para aprender a ser... e TER NÃO É SER! Pronto derrubada a ideologia de prosperidade instantânea ...ops

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