Uma das séries que fez muito sucesso nos
últimos anos é ‘walking dead’, mortos vivos ou sendo mais literal: ‘mortos
andando’. Tá e daí Zé? Que isto tem de importante, todos sabem disto e já
vieram outras melhores. Sim eu sei, mas o que quero trazer hoje é sobre esta
geração walking dead. Uma turminha que aparentemente está viva, só que não.
Cada dia mais se prolifera gente que não
faz nada e não quer nada com nada, numa subsistência patética. Gente que só
vive no mundo virtual e não existe no mundo real.
Amo cinema, jogos e séries, uso e muito
a minha imaginação. Mas se a minha parte ‘surreal’ não desembocar na minha vida
real, de nada adianta. Nossos sonhos, sejam projetos ou devaneios, só terão
sentido se para virem a existir.
Quem sonha com um emprego, projeto,
igreja, empresa, família, romance e não faz nada para alcançar será obviamente
um frustrado, andando, mas sem viver, existindo apenas.
Nossos dias estão confusos, os valores
estão quase perdidos e as pessoas se relacionam melhor com quem está longe do
que com quem está perto. E a cada dia mais, como na série referida, um vírus
vai contaminando cada dia mais gente, que não vive mais, está ali, mas não se
pode contar, não participa e nem faz diferença.
Gente insensível e incapaz de ter
compaixão ou misericórdia de quem quer que seja. Gente do ‘venha a mim o meu
reino e seja feita a minha vontade’, mas que nem percebe que no fim das contas
só quem perderá; Perderá a vida, as oportunidades e as pessoas. Gente que não pensa noutra coisa a não ser comer e dormir sem nada produzir.
Reviva, desperte, acorde e seja alguém,
pois senão um dia perguntarão: Quem era ele(a)? O que fez?
E dirão: Não sei, nunca fez nada de bom,
nem por si, nem por ninguém.