Pensei
que minhas palavras fossem importantes, descobri que apenas o timbre da minha
voz é que era agradável.
Pensei
que minhas ideias eram importantes, descobri que o entusiasmo com que as
contava é que era agradável.
Pensei
que meus conselhos fossem importantes, descobri que eles foram apenas úteis num
dado momento.
Pensei
que meu desejo de ajudar fosse muito importante, descobri que minha ajuda era conveniente
apenas.
Pensei
que muitas e muitas coisas fossem indispensáveis, mas descobri que não eram
tanto assim...
Que
haviam inúmeras coisas e situações na minha frente e então percebi o óbvio, que
o que importa para mim, nem sempre será importante para mais ninguém. Que
muitas vezes quando a gente pensa estar sendo ouvido e compreendido, apenas a
pessoa está sendo educada e que na maioria dos casos nem mesmo lembra do que
estávamos falando.
Aprendi
que quem não quer, não ouve, não muda e não se importa. E quem se importa,
prioriza.
Aprendi
que meus planos, são apenas isto: meus planos. E como sempre digo, o pronome
determina a quem interessa. Meu assunto, meu problema, meu projeto, minha luta.
Sabendo
isto, percebo que assim é que funciona e que assim continuará funcionando.
Então cabe a mim, somente a mim, buscar o que preciso. E que, se eu puder,
ajudarei a quem me for possível. Mas tendo a certeza de que isto não muda nada,
apenas que fiz a minha parte. E que talvez, no futuro, ninguém lembre disto.
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