Embora algumas pessoas não saibam, já
fui pastor. Recebi minha ordenação do Pr. Vitor Adehole, da Nigéria e fui o
fundador da Igreja Sara Nossa Terra, aqui em Butiá e Minas do Leão.
Já conheci, pessoalmente muita gente do
meio evangélico, como Robson Rodovalho, Benson Idahosa Asaph Borba, Carlos Anacondia,
Isaias Figueiró, Miguel Piper, Tomas
Wilkins, João de Souza Filho e Aline Barros.
E talvez você se pergunte no
porquê de eu estar falando isto. E eu explico: é que embora alguns pensem que
não sou ‘muito crente’, ou no modelo de crente que estes acreditam eu tenho
bagagem e história. Conheci inúmeros seguimentos, trabalhava com células em
1988 e conheço um pouco da liturgia de cada lugar, bem como seus usos e
costumes. Estes últimos que alguns chamam equivocadamente de doutrina, já foram
motivo de muitas discórdias no meio evangélico.
E é disto que quero ousar falar hoje: o
tempo que já foi desperdiçado com contendas e divergências tolas. O apóstolo
Paulo, credenciado com o que define um apóstolo (açoites, naufrágios, abnegação
e principalmente ‘ganhar almas’) e não como estes ‘após tolos’ de hoje. Que
seguidos por tolos dão fortunas para pôr a mão numa camisa suja de sangue de um
mercador do templo, quando podem ter acesso ao Sangue do Cristo Ressuscitado.
Paulo disse com muita clareza o que até
hoje complicam. Um acha que pode e assim faz para glória de Deus, outro que não e assim
também dá glória a Deus, pois podemos todas as coisas mas não nos deixaremos
dominar por nenhuma delas.
Ora, então deixemos de lado as aparências
e busquemos o que é verdadeiro. Pois embora alguns achem que o ‘crente’ é
reconhecido por não ser do mundo, não é pela roupa que isto acontece. Vivemos
num tempo onde a coisa mais fácil é se ‘vestir de crente’, basta um terno com
gravata e uma Bíblia, mas não é assim, meus irmãos. É um coração sincero e não
gravata ou barba que definem um homem de Deus. Não é um vestido no calcanhar
que define uma mulher de Deus. Ah, mas e a vaidade, alguém pode dizer. E eu
respondo também é vaidade os belos sapatos e as saias esvoaçantes. É pior o
olhar lascivo sem maquiagem alguma, do que uma base ou um brilho num rosto
cheio da glória de Deus.
Enquanto, ainda se briga por estas
coisas o inimigo dilacera pessoas e famílias. A vaidade e o orgulho também está
nas primeiras cadeiras e nos lugares de destaque, no “pavonear” em cima do
altar. Está no achar que Deus só ouve alguns e no se achar melhor do que o
pecador. Pois Deus prefere o arrependimento sincero do ‘pecador’ do que os 99
crentes que não ‘precisam’ de arrependimento.
Não estamos no mundo para julgar,
apenas para amar, se desviar do mal e anunciar a bendita boa nova de que Deus
amou o mundo e se entregou por ele.
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