segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Sobre democracia e saber votar...



            Tenho pensado muito na situação política em geral, nacional, estadual e municipal. Na política partidária e eclesiástica, social e econômica.
            E quanto mais eu penso e analiso, mais e mais eu chego a uma mesma conclusão: não estávamos preparados para votar! Desde que Tancredo Neves partiu, depois do movimento “diretas já”. Desde lá parece que ironicamente fomos caminhando para este momento que estamos. Ah, Zé, política de novo?
            Não se preocupem, não vou falar de partidos. Hoje quero falar da incapacidade que temos de escolher. Tancredo não assumiu e seguimos com Sarney. Collor foi retirado e os mesmos que o tiraram, disseram ser golpe quando tiraram a Dilma. Itamar seguiu o que me parece ser a “maldição do vice” ou do PMDB, que já na terceira vez em que isto acontece, Temer assume o lugar e governam através de seus vices.

            Hoje o quadro é tão escandaloso que cito as escrituras para elucidar a situação: Não há um justo, nenhum sequer. O momento é tão sujo que não se sabe mais o que acontecerá, pois todos estão envolvidos e criaram tantos mecanismos de auto defesa, de leis para se valeram delas e saírem ilesos. Somos governados por vices já por três vezes, por corruptos quase o tempo todo. Por caudilhos já há tempo demais.
            Nem mesmo a bendita ficha limpa foi respeitada. Nem mesmo o judiciário tem mais autoridade e já está sendo questionado em suas decisões. Somos governados por insanos que não pagam o funcionalismo e nem respeitam o mais sagrado direito do trabalhador, seu salário.
            E por fim, numa manobra politiqueira e que não respeita a vontade da população um ‘acordo’ põe um vereador incompetente em todas pastas que já teve em suas mãos, a governar uma cidade que escolheu, uma vez mais andar na mão dos políticos de carreira.
            Quem dera um dia a vontade real e verdadeira, do povo em sua maioria absoluta, fosse respeitada. Não temos nenhuma esperança de um mínimo de coisas boas para estes dias.
            Quem dera que o que não pudesse concorrer, não recorresse e tivesse a hombridade de se retirar. Que o que teve a maioria dos votos fizesse sua parte e fosse o interino legítimo. Quem dera o povo visse e entendesse que a democracia é a vontade da MAIORIA, que se for somada se perceberá que não está sendo respeitada, nem aqui, nem lá, nem em lugar nenhum.


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