Tenho
pensado muito na situação política em geral, nacional, estadual e municipal. Na
política partidária e eclesiástica, social e econômica.
E quanto mais eu penso e analiso,
mais e mais eu chego a uma mesma conclusão: não estávamos preparados para
votar! Desde que Tancredo Neves partiu, depois do movimento “diretas já”. Desde
lá parece que ironicamente fomos caminhando para este momento que estamos. Ah,
Zé, política de novo?
Não se preocupem, não vou falar de
partidos. Hoje quero falar da incapacidade que temos de escolher. Tancredo não
assumiu e seguimos com Sarney. Collor foi retirado e os mesmos que o tiraram,
disseram ser golpe quando tiraram a Dilma. Itamar seguiu o que me parece ser a “maldição
do vice” ou do PMDB, que já na terceira vez em que isto acontece, Temer assume
o lugar e governam através de seus vices.
Hoje o quadro é tão escandaloso que
cito as escrituras para elucidar a situação: Não há um justo, nenhum sequer. O
momento é tão sujo que não se sabe mais o que acontecerá, pois todos estão envolvidos
e criaram tantos mecanismos de auto defesa, de leis para se valeram delas e saírem
ilesos. Somos governados por vices já por três vezes, por corruptos quase o
tempo todo. Por caudilhos já há tempo demais.
Nem mesmo a bendita ficha limpa foi
respeitada. Nem mesmo o judiciário tem mais autoridade e já está sendo questionado
em suas decisões. Somos governados por insanos que não pagam o funcionalismo e
nem respeitam o mais sagrado direito do trabalhador, seu salário.
E por fim, numa manobra politiqueira
e que não respeita a vontade da população um ‘acordo’ põe um vereador incompetente
em todas pastas que já teve em suas mãos, a governar uma cidade que escolheu,
uma vez mais andar na mão dos políticos de carreira.
Quem dera um dia a vontade real e
verdadeira, do povo em sua maioria absoluta, fosse respeitada. Não temos
nenhuma esperança de um mínimo de coisas boas para estes dias.
Quem dera que o que não pudesse
concorrer, não recorresse e tivesse a hombridade de se retirar. Que o que teve
a maioria dos votos fizesse sua parte e fosse o interino legítimo. Quem dera o
povo visse e entendesse que a democracia é a vontade da MAIORIA, que se for
somada se perceberá que não está sendo respeitada, nem aqui, nem lá, nem em
lugar nenhum.
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