Compor
mundos, editar a linha da vida, criar memórias e limpar sentimentos. Construir
existências, seres e lugares. Como disse C.S. Lewis, “pode se criar qualquer
coisa ao escrever”.
Mais do que isto, quem escreve poderia
facilmente ser diagnosticado como louco ou esquizofrênico, bipolar ou qualquer outro tipo de monstros da mente...
eu sei já fui diagnosticado assim, até um dia que a liberdade veio através da
fé e pelas palavras da médica:
“Tu não é nada disso, tu apenas carregas
dentro de ti mundo inteiros, histórias sem fim e personagens únicos”. E acrescentou
que “escrever é tua forma de organizar teu interior, escreva sempre”.
Nunca mais parei, então te peço ao me
ler não me julgue, nem se exaspere, falo como quem precisa, como quem foi
impregnado de percepções. Talvez nem sempre esteja certo, talvez nem te pareça
que eu tenha razão, mas não quero que me obedeças, apenas que reflitas, que
pense e acredite mais em você mesmo.
As letras por vezes têm vida própria,
como bem escreveu N. K. no prólogo de “O Pobre de Deus”, “com seus rabos e
cornos deslizam da pena, escorregam pelo papel e de um momento para outro
contam o que pretendíamos esconder”.
Então
não se espante com minhas letras, se elas te comoverem dedique a Deus a singela
lágrima, se te alegrarem ofereça ao próximo o teu sorriso. Porém se não
gostares, apenas as ponderes como se as tivesse ouvido de um andarilho ou de um
poeta, mas se te moverem a agir as receba como uma luz profética ou como um
conselho de um velho. Se nada de causarem as respeite pelo simples fato de que
um dia estiveram dentro de mim...
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