Em alguns momentos da vida nos calamos. Não por não haver
nada para dizer, mas sim pela ebulição de pensamentos. Outras vezes nos
calamos, ou no caso paramos de escrever por um período, como um interlúdio onde
avaliamos tantas coisas e preferimos silenciar.
Nestes últimos dias tenho refletido sobre as diferentes
religiões, seus caminhos, seus atalhos e seus becos sem saída...
Não é à toa que o movimento religioso deixa para trás tantos
feridos e tantas guerras, disputas e pelejas, internas, nas disputas de cargos
e egos e externas no achar que são únicos e escolhidos...
Somos tão tolos ao pensar que sabemos alguma coisa daquilo
que ninguém ainda realmente viu. Seguem-se pessoas que nem mesmo resolveram
seus problemas mais íntimos. Doentes cuidando de doentes e cegos guiando cegos.
Nada sabemos e o pouco que sabemos é tão efêmero que não se pode estribar
qualquer coisa sobre este, muito menos a vida das pessoas.
Hoje se proliferam os construtores de templos, os fundadores
de igrejas, os engenheiros das novas arcas de tantos Noé, que surgem dia após
dia. Alguns mais ‘espirituais’ se comparam a Cristo, mas correm longe dos
pregos e da cruz...
O que quero dizer com tudo isto?
Olhe para dentro de você, no seu coração. Que é onde Deus
deseja habitar, e pode ter certeza que o céu aparecerá ao seu redor, deixe Ele
que é amor, governar seu coração e com certeza será de amor tudo que se
construir ao seu redor...
Sempre sabendo que o Deus dos milagres habita no coração que
têm a semente da fé...
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