A igreja Católica nos apresentou durante muitos séculos um ‘clero’
que dominou por muito tempo na educação e nas decisões mundiais até o advento
da reforma protestante atribuída a Lutero, mas que quem sabe um pouco vinha de
muito tempo e por muitos outros pensadores cristãos.
Dos ‘protestantes’ vieram todos os outros seguimentos
conhecidos hoje, pentecostais, neopentecostais, batistas (os mais variados),
renovados e comunidades e também as da ‘teologia da prosperidade’ e suas ‘novas
indulgências’...
Hoje em dia há um ‘novo clero’, originário dos obreiros
leigos e que embora possam ser ‘usados’ por Deus, carecem de conhecimento e
preparo. O novo clero não ensina, pois pouco sabe e se sabe é um saber de forma
rasa e tendenciosa, resultado de ouvir de alguém, os conhecidos papagaios de
pirata.
Este novo clero se acha acima do bem e do mal e fortalece seu
poder de maneira nepotista e politiqueira, através de ‘preferidos’ que não
questionam. Entre estes que se acotovelam por cargos e títulos estão alguns
acéfalos que desconhecem as funções do corpo, que nunca compreenderam de forma
mínima o que é a conversão e a graça, ignoram deliberadamente ensinos simples
como ‘que quem quer ser o maior seja este o que sirva’, desconhecem o lavar de
pés, o dar a outra face e principalmente o negue-se a si mesmo...
O novo clero é composto de gente que se empapa
de ego e bispa em causa própria criando apóstolos e outras
diversas titulações para saciar o apetite feroz dos egocêntricos movidos a
cargos e destituídos de amor, abnegação e misericórdia. Gente que está
barganhando com o céu e instaurando novas indulgências...
Esqueceram de que é viver pela fé e não viver DA fé...
Será que carecemos de uma nova reforma? Ou será que já
estamos naquele ponto que as escrituras falam de quando se maculou o sangue que
nos redimiu já não resta mais absolvição alguma?
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